Combate à pobreza da China entra em etapa decisiva
Em uma comunidade de migrantes, no Distrito de Huishui, da Província de Guizhou da China, o morador Luo Ying mostra uma foto de sua residência original e relembra:
“A vila não tinha estrada, água e ou meios de comunicação. Quando eu era criança, me queixava frequentemente o porquê de morarmos em um lugar tão pobre entre as montanhas.”
Beneficiado pela política de realocação de habitantes pobres de áreas inóspitas, Luo Ying e os seus vizinhos se mudaram para as novas comunidades de migrantes com as indústrias de apoio, e começaram uma nova vida.
Desde o início da Reforma e Abertura, nos últimos 40 anos, a China retirou mais de 700 milhões de habitantes rurais da pobreza, o equivalente à 1/10 da população total do mundo. De 2013 até hoje, cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas saíram da pobreza no país.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou em novembro que a experiência de alívio da pobreza da China merece a atenção de outros países:
“O milagre de alívio da pobreza da China nos últimos 40 anos é raro no mundo, e é possível que a China elimine completamente a pobreza absoluta em breve. A experiência da China pode ajudar os outros países a se desenvolverem de forma melhor.”
Para garantir a eficiência do alívio da pobreza, a China persiste no monitoramento e avaliação rigoroso, e dá fim ao “combate à pobreza falso”. O diretor do escritório do grupo de alívio da pobreza do Conselho de Estado da China, Liu Yongfu, disse:
“O país tem um sistema informático de alívio da pobreza. Neste sistema, são registrados o objetivo, a razão da pobreza e as medidas de combate. Tudo é monitorado e avaliado rigorosamente e ninguém pode dar informações falsas.”
O chefe do grupo de especialistas de avaliação externa sobre a eficiência do trabalho de alívio da pobreza da China, Liu Yansui, acredita que o país vai melhorar a eficiência no futuro na base na autenticidade dos dados:
“No passado, prestávamos atenção na precisão de identificação, em seguida, a ênfase era sobre o alívio das dificuldades específicas. Nos próximos três anos, a eficiência deverá focar em ‘sair da pobreza verdadeira e sair da pobreza verdadeiramente’, a fim de deixar o povo gozar das políticas do alívio da pobreza.”
Até 2020, segundo o padrão vigente, a renda absoluta da população carente deverá ultrapassar US$ 580, e eles deverão deixar de preocupar-se com alimentação e vestuário e ter acesso garantido à educação obrigatória, assistência médica básica e habitação segura. Esta é a linha fundamental. Se estas questões não forem resolvidas, significará que essas pessoas não saíram da pobreza absoluta.