Analistas estrangeiros avaliam positivamente 40 anos de Reforma e Abertura da China

Published: 2018-12-17 20:51:39
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Em 1978, quando a política de Reforma e Abertura da China se iniciava, o sistema de economia planificada altamente centralizado dificultou o desenvolvimento econômico e a inovação social do país. A maior característica foi a carência de bens de consumo e muitos deles foram fornecidos de forma restrita. O presidente da empresa francesa AEC e vice-presidente do Comitê França-China, André Chieng, trabalha com o comércio sino-francês há 40 anos. Ele chegou à China pela primeira vez em 1978, aos 25 anos. A vida em Beijing naquela época impressionou o rapaz.

“Durante minha primeira estadia permanente na China, achei que o país estava bem atrasado em relação aos países desenvolvidos. Precisávamos comprar tudo não só com dinheiro, mas também com os bilhetes de alimentação, tecido, entre os outros.”

Na primeira estadia de Chieng em Beijing, entre os 960 milhões de chineses, mais de 700 milhões estavam em condição de pobreza. O PIB naquele ano foi de US$ 533 milhões, e per capita foi de US$ 55,8. Promover a construção moderna na base de um país como a China foi um grande feito no mundo.

Através das políticas de Reforma e Abertura em todas as áreas durante os 40 anos, a China encontrou um caminho de socialismo com características chinesas e se tornou a segunda maior economia do mundo. O PIB da China ultrapassou US$ 1,19 trilhão e per capita US$ 87 mil. Mais de 700 milhões de chineses saíram da pobreza. O repórter alemão de 80 anos, Martin Kummer, registrou as grandes mudanças ao longo dos 40 anos, desde quando pisou em solo chinês pela primeira vez em 1976. Kummer registrou as Olimpíadas de Beijing de 2008, a cerimônia do 60º aniversário da fundação da República Popular da China em 2009, e a Expo 2010 em Shanghai. Ele realizou uma série de exposição de fotografia na sua terra natal desde 2010.

“Dezenas de anos atrás, muitas pessoas acreditavam que esse país socialista permaneceria pobre e atrasado para sempre, porém, através da Reforma e Abertura, a China se transformou. Acredito que a influência da China atual seja de suma importância no mundo.”

Se a Reforma incentivou a força motriz interna da China, a Abertura a ajudou a se integrar com o mundo. Hoje, a China é o maior país exportador e o segundo maior importador do mundo. Nos últimos 40 anos, os investimentos diretos da China ao exterior atingiram US$ 1 trilhão. O país se tornou o terceiro maior investidor no mundo. Desde 2013, a China começou a fazer negócios com os países ao longo do Cinturão e Rota, promovendo o desenvolvimento sócio-econômico dos países parceiros. O ex-primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, afirmou que a Reforma e Abertura também beneficiou os outros países.

“A China deu influência positiva aos países vizinhos. Inúmeras empresas japonesas estão desenvolvendo-se na China, beneficiando a economia do Japão.”

Diante do unilateralismo e o protecionismo, além das incertezas econômicas e políticas de hoje, o especialista argentino, Patricio Giusto, acredita que a sabedoria chinesa é significativa. “Segundo o discurso na 13ª Cúpula do G20 do presidente chinês Xi Jinping, superar os desafios do crescimento econômico e desenvolvimento sustentável globais equivale a tarefa principal da China para alcançar o próprio desenvolvimento e promover o desenvolvimento econômico do mundo. O benefício mútuo é o valor chave da maravilhosa sabedoria chinesa.”

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