Comentário: Afinidade de Canal entre China e Panamá

Fonte: CRI Published: 2018-12-03 19:56:44
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

“Um canal liga dois países de longa distância”, essa frase refletiu as relações entre a China e o Panamá em cem anos. Com o estabelecimento das relações diplomáticas em 2017 e a atual visita do presidente chinês ao país, as relações bilaterais entraram numa nova fase de desenvolvimento, o que demonstra a tendência global e a honestidade e a confiança entre ambos.

A convite do presidente panamenho, Juan Carlos Varela Rodriguez, Xi Jinping começou sua visita de Estado ao Panamá no domingo (2), sendo a primeira do chefe de Estado da China neste país.

Às vésperas da visita, o jornal panamenho La Estrella publicou um artigo de Xi Jinping, no qual, o presidente chinês afirma que, embora nunca tivesse ido ao Panamá, se sente familiarizado com o país, tal como muitos chineses. O grande obra do Canal Panamá aproxima as relações entre a China e o Panamá. Há 160 anos, o primeiro grupo de chineses chegou ao país para participar da construção de uma ferrovia e do canal. Hoje, a cada 14 pessoas, um é chinês. Um total de 280 mil habitantes de origem chinesa formam a maior comunidade de chineses na América Latina. Em 2004, o governo panamenho estabeleceu o dia 30 de março como Dia dos Chineses.

O Canal do Panamá é a hidrovia de transporte mais importante no mundo, que liga a mais de 140 linhas de frete. Todos os anos, 6% do transporte comercial passa pelo Canal. Em junho de 2016, foi concluída sua expansão. Um cargueiro chinês foi o primeiro navio a passar pela nova faixa de tráfego, o que mostra a importância do país ao frete chinês. Hoje, a China é o seu segundo maior usuário e também é a segunda origem e o segundo destino de bens.

A China e o Panamá acolhem em conjunto grandes oportunidades de desenvolvimento. A abertura é a maior característica da economia panamenha. O país possui a maior zona de livre comércio no hemisfério ocidental, a zona de livre comércio de Colon, cuja maior fornecedora é a China. No ano passado, empresas chinesas de energia, finanças, telecomunicações, construção de infraestrutura, ciência e tecnologia chegaram ao Panamá, criando grande número de oportunidades de emprego local. Empresas chinesas participaram da expansão dos portos do Canal. Em abril deste ano, a China abriu vôos diretos para o Panamá, facilitando a viagem dos comerciantes entre os dois países e entre a China e a América Central.

A iniciativa Cinturão e Rota fornece uma plataforma de cooperação de longo prazo aos dois países. O Panamá é o primeiro país da América Latina e Caribe a assinar com a China um memorando de entendimento sobre a iniciativa chinesa. De fato, a Estratégia de Logística Nacional para 2030, que o Panamá está promovendo e dedicando, a construção do centro de logística mundial, é acoplada com a iniciativa Cinturão e Rota. Ela é chamada pela imprensa local de “uma boa oportunidade para não se perder”.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Diego Goulart

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro
Como a China mantém a autossuficiência diante do salto internacional dos preços dos alimentos?
Começa o Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro