Li Keqiang discursa no 12º Fórum Davos de Verão
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, proferiu um discurso especial no 12º Fórum Davos de Verão, que foi inaugurado hoje (19). Ele apontou que a China deve ampliar a abertura, aprofundar as reformas, relaxar as restrições de acesso ao mercado, melhorar a transparência das políticas e implementar uma supervisão justa e equitativa. Qualquer empresa registrada na China, seja de capital chinês ou estrangeiro, deve ser tratada igualmente na redução de impostos e taxas, bem como na supervisão justa e imparcial.
Em seu discurso, Li Keqiang informou que as novas forças motrizes contribuem com mais de um terço do crescimento econômico da China. Ele disse:
"No primeiro semestre deste ano, a economia da China cresceu 6,8%, mantendo uma taxa de crescimento entre 6,7% e 6,9% por 12 trimestres consecutivos. Nos primeiros 8 meses, mais de 10 milhões de novos postos de trabalho foram criados nas zonas urbanas, onde a taxa de desemprego permaneceu em torno de 5%."
Li Keqiang assinalou que nos últimos anos, o governo chinês promoveu vigorosamente a descentralização e a redução de impostos e taxas. Dessa forma, diminuiu efetivamente os custos das empresas, além de promover a otimização do ambiente de negócios e a melhoria da eficiência das empresas.
"Reduziremos ainda mais os impostos e as taxas. Agora, precisamos estudar a formulação de políticas que reduzam significativamente os impostos e taxas. Por meio da descentralização a da supervisão imparcial, garantiremos aos investidores estrangeiros uma concorrência justa no mercado chinês. "
Quanto às recentes oscilações da taxa de câmbio do RMB, Li Keqiang afirmou:
"A desvalorização unidirecional do RMB trará à China mais danos do que benefícios. A China nunca se utilizará da desvalorização do RMB para estimular as exportações. A China criará condições para a estabilidade cambial e continuará com reformas cambiais voltadas para o mercado. "
No discurso do dia, Li Keqiang explicou também as medidas da China para expandir ainda mais sua abertura. Segundo ele, desde o início deste ano, o governo chinês afrouxou consideravelmente as restrições do acesso aos mercados de serviços e do setor financeiro. Além disso, a China reduzirá ainda mais as tarifas de importação de algumas commodities.
Tradução: André Hu
Revisão: Layanna Azevedo