Conferência Mundial de Robôs reúne indústria e especialistas na capital chinesa

Published: 2018-08-17 17:30:07
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Conferência Mundial de Robôs reúne indústria e especialistas na capital chinesa

A Conferência Mundial de Robôs, que está sendo realizada em Beijing, atrai a participação de mais de 300 empresários e especialistas de vários países. Os participantes têm por unanimidade a perspectiva de que a China tem um mercado de grande potencial para a indústria de robôs.

Um robô colaborativo, chamado Cobot, pode trabalhar em conjunto com seres humanos e interagir com as pessoas. A famosa empresa dinamarquesa de robôs Universal Robots mostra na conferência seus Cobots mais novos.

A diretora de Marketing da Universal Robots de Shanghai, Ren Yi, conta que cinco anos atrás, quando a Universal Robots entrou no mercado chinês, o Cobot era ainda uma ideia nova. Agora, no entanto, a situação mudou completamente.

“Primeiro, no ano passado o mercado de Cobots da China cresceu 140%, sendo um número muito surpreendente. Há poucos setores industriais que também têm uma velocidade de desenvolvimento tão rápida. Em segundo lugar, há cada vez mais empresas chinesas e estrangeiras investindo nessa área. Não estamos preocupados com a concorrência, pois a concorrência faz o mercado mais ativo e maduro.”

As estatísticas mostram que, desde 2013, a indústria de robôs da China cresceu anualmente 30%. No ano passado, 141 mil robôs industriais foram vendidos na China. O país foi o maior mercado de uso de robôs pelo quinto ano consecutivo.

Além da Universal Robots, outras grandes empresas internacionais de robôs entraram recentemente no mercado chinês. As empresas chinesas desta área também estão mais internacionalizadas. Elas estabeleceram fábricas e parques industriais no exterior.

O parceiro da McKinsey&Company dos EUA, Karel Eloot, disse que, em comparação com o Japão e a Alemanha, a China ainda tem um grande espaço de desenvolvimento na utilização de robôs.

“Prevemos que, em 2020, a China ocupará 40% da procura total do mundo pelos robôs. Esta taxa será muito alta, porque a China passará por uma grande mudança neste setor. A manufatura será influenciada profundamente, pois os custos poderão ser mais baixos e a qualidade, melhor.”

O vice-ministro chinês da Indústria e Tecnologias de Informação, Xin Guobin, disse que o país vai continuar aberto e cooperativo para impulsionar a indústria de robôs.

“Devemos manter os princípios e conceitos de consultas e construções conjuntas, bem como de compartilhamento. Outro ponto importante consiste em executar os projetos de alto nível e a disposição estratégica. Simultaneamente, vamos impulsionar as cooperações internacionais para a pesquisa tecnológica, elaboração de padrões, verificação, formação pessoal e reconhecimento mútuo de qualificação, entre outros setores.”

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