China reduziu investimentos em habitação e entretenimento nos países estrangeiros

À medida que aumentou o investimento aos países ao longo do “Cinturão e Rota”, a China reduziu, no entanto, o investimento nos setores de habitação e entretenimento em países estrangeiros, afirmou o Ministério do Comércio da China. 

De acordo com os dados divulgados pela pasta, no primeiro trimestre do ano, os investidores do território chinês injetaram um total de US$25,5 bilhões em 140 países e regiões, um acréscimo de 24,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

O investimento concentrou-se principalmente nos setores de locação, negócios, mineração, manufatura, software e tecnologia informática. Em relação à habitação, esporte e entretenimento, não foram registrados novos projetos de investimento, disse o conselheiro do comércio da Direção de Cooperação do Ministério do Comércio da China, Han Yong. 

“O nosso investimento ao exterior está em um desenvolvimento estável e sadio. À medida que o investimento irresponsável foi contido, os recursos se converteram para setores mais pragmáticos, contribuindo de forma melhor para a economia nacional e para o desenvolvimento dos países de destino, assim como o bem-estar de suas populações.” 

Os investidores chineses aumentaram também o investimento nos países ao longo do “Cinturão e Rota”. Conforme Han Yong, entre janeiro e março, as empresas chinesas fecharam novos contratos de investimento com 52 países ao longo do “Cinturão e Rota”, e o volume total teve uma alta de 20% frente ao mesmo período do ano anterior, representando 14,2% do investimento total efetuado pelos chineses no exterior no primeiro trimestre de 2018. 

As balanças comerciais da China com os mercados emergentes incluindo os países do “Cinturão e Rota” registraram também uma expansão, disse o vice-diretor-geral da Direção do Comércio Exterior do Ministério do Comércio da China, Song Xianmao. 

“No primeiro trimestre do ano, as balanças comerciais da China com as nações ao longo do Cinturão e Rota tiveram uma alta de 12,9%, ficando 3,5 pontos percentuais superiores à média do ritmo de crescimento. A alta das balanças comerciais chinesas com a Rússia, Indonésia e Vietnã foi de 20,5%, 20% e 30,7% respectivamente.” 

No futuro, o Ministério do Comércio reforçará o grau de abertura e aprimorará o ambiente de negócios, revelou Song Xianmao. 

“Na próxima etapa, continuaremos a persistir, conforme o Relatório de Trabalho do Governo, no reforço da abertura. Expandiremos a importação e enfrentaremos ativamente os desafios impostos pelo protecionismo. Também iremos proteger, junto com outros países, o sistema de comércio multilateral e os interesses legítimos das empresas chinesas.”