Membros da CCPPCh elaboram propostas para crescimento econômico do país
A contribuição do consumo para o crescimento econômico, o setor de serviços como o principal pilar e a expansão da alta tecnologia são as principais mudanças da econômica chinesa nos últimos cinco anos. Durante a primeira sessão da 13ª Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), membros do órgão consultivo apresentaram suas opiniões sobre o potencial da economia do país.
Yang Fengji, que participa da sessão em Beijing, veio da Comarca Autônoma da Etnia Li, da província de Hainan. Há mais de uma década, ele guiou os moradores de seu vilarejo para o primeiro eldorado da região, pela cultura de seringueiras. E, mais recentemente, a plataforma de comércio eletrônico se tornou o principal meio para enriquecer os produtores.
“Vendemos o inhame chinês através da plataforma de e-commerce. O volume chegou a 180 mil yuans (equivalente a US$ 28 mil) em poucos dias. Temos uma pessoa na aldeia que sabe usar o celular navegar na internet. Pedimos a ele para ser responsável pela divulgação online, ajudando outras dez famílias com condições economicamente carentes. Se o camponês tem dificuldade de vender seus produtos, colocamos na internet.”
A atualização das indústrias tradicionais por meio das novas tecnologias e modelos é uma das medidas apresentadas no Relatório de Trabalho do governo. Para incentivar o surgimento das novas forças motrizes do crescimento econômico, o governo lançou a iniciativa de “internet +” nos setores de saúde, suporte à terceira idade, educação, cultura e esporte.
Para o presidente da Corporação dos Serviços Turísticos de Hong Kong, Wan Min, a inovação dos serviços exige uma mudança no pensamento.
“No passado, a população consumia o que oferecíamos. E agora, oferecemos o que a população precisa. Esse mudança, na minha opinião, vai gerar diversas forças motrizes. O envelhecimento da população e a elevação da renda resultarão em novas exigências de serviços para idosos. O setor de serviços vai passar da etapa de 'existir ou não' para 'qualitativo ou não'”.
A economia de compartilhamento, automóveis movidos a novas energias e inteligência artificial tem sido expressões da moda atualmente. O presidente da companhia tecnológica PCI, Liu Wei, faz sua avaliação do que é necessário para se desenvolver a inteligência artificial.
“Primeiro, a corrida pela inteligência artificial consiste essencialmente na corrida dos talentos. O país deve reforçar a entrada de talentos estrangeiros. Segundo, o governo precisa destinar mais recursos financeiros à área. Terceiro, deve elaborar medidas concretas e viáveis na construção de cidades inteligentes.”