Primeira sessão da 13ª APN esclarece o trabalho do governo chinês na nova era
A 13ª Assembleia Popular Nacional, o órgão legislativo nacional chinês, iniciou sua primeira sessão na manhã de hoje (5) no Grande Palácio do Povo, em Beijing. O presidente, Xi Jinping, e outros líderes chineses assistiram à reunião de abertura, em que o premiê Li Keqiang apresentou o relatório de trabalho.
Primeiro, Li Keqiang revisou o trabalho do governo nos últimos cinco anos. Segundo ele, a economia chinesa subiu a um nível mais alto, contribuindo com mais de 30% ao crescimento da economia mundial. A rede ferroviária, o comércio eletrônico, pagamentos móveis e economia compartilhada lideram a moda global. Além disso, mais de 68 milhões de chineses saíram da probreza, e o meio ambiente está sendo melhorado. Todos estes progressos comprovaram os esforços do governo chinês:
“Nos últimos cinco anos, enfrentamos muitos desafios e riscos sem precedentes após a Reforma e Abertura. Os progressos não foram facilmente alcançados, e sim foram um resultado da firme liderança do Comitê Central do Partido, que tem o camarada Xi Jinping como núcleo, das diretrizes científicas do Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas na Nova Era, dos esforços de todo o Partido, Exército e da união do povo de todas as etnias.”
O relatório aponta que a China ainda está e continuará na primeira inicial do socialismo durante um longo tempo, e é o maior país em desenvolvimento do mundo. Devido a isto, vários problemas provocados pelo desenvolvimento desequilibrado e não-suficiente ainda persistem. Desta forma, nas áreas de economia, meio ambiente, saúde, segurança alimentar e de medicamentos, habitação, educação, emprego e cuidado ao idoso, há muitas coisas a serem feitas.
“Para fazer bem o trabalho do governo, devemos persistir na firme liderança do Comitê Central do Partido que tem o camarada Xi Jinping como núcleo, persistir e reforçar a liderança integral do Partido, persistir na tônica de progedir enquanto se mantém a estabilidade e no novo pensamento sobre o desenvolvimento, agarrar a mudança da contradição principal da sociedade chinesa, e promover a disposição geral ‘Cinco em Um’ da causa do socialismo com características chinesas, que reside no desenvolvimento coordenado entre a construção da economia, política, cultura, sociedade, e civilização ecológica. Deve-se promover também as‘quatro disposições estratégicas integrais’, que são a conclusão da construção integral de uma sociedade moderadamente próspera, o aprofundamento integral da reforma, a administração integral do país conforme a lei e a administração integral e rigorosa do Partido. Conforme a busca do desenvolvimento de alta qualidade, vamos nos dedicar à reforma estrutural do lado da oferta, e ao mesmo tempo, prevenir os riscos, promover a reforma e abertura, inovar e aperfeiçoar o macrocontrole, fomentar as revoluções na qualidade, eficiência e força motriz, melhorar as condições de vida do povo e procurar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e saudável.”
O relatório também apresenta as novas metas e exigências para o desenvolvimento socioeconômico da China. O país prevê um crescimento do PIB de 6,5% em 2018, e uma taxa de desemprego urbano inferior a 4,5%. Uma das mudanças promovidas foi a inclusão da taxa de desemprego dos trabalhores migrantes na taxa de desemprego urbano, e controlá-la a um patamar abaixo de 5,5%, a fim de mostrar a situação real do emprego.
O relatório enfatiza a necessidade de continuar as políticas financeiras ativas e as políticas monetárias estáveis. Diferente do passado, o governo chinês projeta uma meta de 2,6% para o déficit fiscal em 2018, sendo a primeira redução nos últimos cinco anos.
“Diminuir o déficit fiscal, pois a economia chinesa mantém uma boa tendência e a receita fiscal tem boa base, e pode oferecer mais espaço ao macrocontrole. Embora a condição fiscal tenha melhorado, os governos de todos os níveis devem controlar rigorosamente as despesas gerais e investir mais capitais na promoção do desenvolvimento e melhoria da vida do povo.”