China e EUA concluem manobra conjunta de auxílio e resposta a desastres
A manobra conjunta de resposta a desastres e auxílio humanitário das tropas China-EUA e o 13º intercâmbio e palestra foram encerrados neste domingo (19) em Oregon, EUA. As duas partes acreditam que atingiram o objetivo de reforço da confiança mútua e da capacidade de auxílio.
Depois do fim do exercício militar, os chefes dos grupos de observação do exército da China, Zhang Jian, e dos EUA, Robert Brown, renderam alto apreço às performances dos soldados.
“Eles realizaram as atividades muito bem. Foram muito profissionais. A manobra mostra o processo das duas nações na cooperação.”
“O homem é o fator mais importante nas forças terrestres. Vimos que os soldados chineses e norte-americanos resolveram problemas e trabalharam juntos, e estudaram um a outro. Tenho grande expectativa para o futuro.”
Em 20 anos, as tropas da China e dos EUA têm mantido intercâmbios em resposta à desastre e auxílios humanitários. Robert Brown afirmou que os dois países têm várias diferenças, mas possuem também interesses comuns. Trabalhar em conjunto em casos de calamidade é algo que tem importância para todos.
“As boas relações entre diferentes tropas não se criam nos desastres ou nas crises, mas antes destes. Isso explica porquê os intercâmbios e manobras são importantes. Nós criamos uma boa relação. Caso ocorra uma calamidade, podemos salvar vidas lado a lado.”
Zhang Jian acredita que as boas relações militares são uma parte importante das relações entre duas nações. A China dedica-se a promover, junto com a parte norte-americana, o desenvolvimento sadio das relações militares bilaterais. Os dois países realizaram a manobra conjunta de auxílio humanitário, visando compartilhar estas experiências fora e dentro país, e pesquisando novos métodos. Querem ainda reforçar a vontade e capacidade de operação conjunta e aprofundar as cooperações em áreas de segurança não-tradicionais.
“Isso beneficia não só o desenvolvimento das relações das duas forças militares, mas também a interação positiva destas na região Ásia-Pacífico e na defesa conjunta da paz e estabilidade regional.”
Robert Brown espera que mais soldados participem do intercâmbio e do exercício.
“Desejo que mais soldados chineses e norte-americanos, o máximo possível, participem do intercâmbio. Porque quanto mais participam, mais se conhecem, e mais bem-sucedida será a operação. Isso ajuda na cooperação eficaz numa eventual calamidade. Acredito também que esta manobra promoverá as nossas cooperações futuras em outras áreas.”
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Layanna Azevedo