China e EUA concluem manobra conjunta de auxílio e resposta a desastres

Published: 2017-11-20 18:18:41
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A manobra conjunta de resposta a desastres e auxílio humanitário das tropas China-EUA e o 13º intercâmbio e palestra foram encerrados neste domingo (19) em Oregon, EUA. As duas partes acreditam que atingiram o objetivo de reforço da confiança mútua e da capacidade de auxílio.

Depois do fim do exercício militar, os chefes dos grupos de observação do exército da China, Zhang Jian, e dos EUA, Robert Brown, renderam alto apreço às performances dos soldados.

“Eles realizaram as atividades muito bem. Foram muito profissionais. A manobra mostra o processo das duas nações na cooperação.”

“O homem é o fator mais importante nas forças terrestres. Vimos que os soldados chineses e norte-americanos resolveram problemas e trabalharam juntos, e  estudaram um a outro. Tenho grande expectativa para o futuro.”

Em 20 anos, as tropas da China e dos EUA têm mantido intercâmbios em resposta à desastre e auxílios humanitários. Robert Brown afirmou que os dois países têm várias diferenças, mas possuem também interesses comuns. Trabalhar em conjunto em casos de calamidade é algo que tem importância para todos.

“As boas relações entre diferentes tropas não se criam nos desastres ou nas crises, mas antes destes. Isso explica porquê os intercâmbios e manobras são importantes. Nós criamos uma boa relação. Caso ocorra uma calamidade, podemos salvar vidas lado a lado.”

Zhang Jian acredita que as boas relações militares são uma parte importante das relações entre duas nações. A China dedica-se a promover, junto com a parte norte-americana, o desenvolvimento sadio das relações militares bilaterais. Os dois países realizaram a manobra conjunta de auxílio humanitário, visando compartilhar estas experiências fora e dentro país, e pesquisando novos métodos. Querem ainda reforçar a vontade e capacidade de operação conjunta e aprofundar as cooperações em áreas de segurança não-tradicionais.

“Isso beneficia não só o desenvolvimento das relações das duas forças militares, mas também a interação positiva destas na região Ásia-Pacífico e na defesa conjunta da paz e estabilidade regional.”

Robert Brown espera que mais soldados participem do intercâmbio e do exercício.

“Desejo que mais soldados chineses e norte-americanos, o máximo possível, participem do intercâmbio. Porque quanto mais participam, mais se conhecem, e mais bem-sucedida será a operação. Isso ajuda na cooperação eficaz numa eventual calamidade. Acredito também que esta manobra promoverá as nossas cooperações futuras em outras áreas.”

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Layanna Azevedo

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