Encontro dos líderes chinês e norte-americano gerou positivos resultados econômicos
O vice-ministro chinês das Finanças, Zhu Guangyao, apresentou hoje (10), em uma entrevista coletiva, que os líderes chinês e norte-americano chegaram a um consenso importante na área econômica, durante a visita de Estado em Beijing. Os resultados econômicos são de grande significado positivo às relações econômicas China-EUA por um longo prazo.
Os dois países mantêm um contato estreito sobre a coordenação de política de macroeconomia, incluindo políticas de finanças, moeda e taxa de câmbio, bem como a reforma estrutural e a governança econômica global, disse Zhu Guangyao. As duas nações vão se esforçar para promover um crescimento econômico global ainda mais forte, sustentável, equilibrado e inclusivo, acrescentou Zhu.
Segundo o vice-ministro chinês, a China vai facilitar o acesso ao mercado em áreas de finanças, bancos, fundos e valores mobiliários e seguros.
“A China decide suavizar, até 51%, o limite da taxa de investimento direto ou indireto por investidores estrangeiros a setores de valores mobiliários, gestão de fundos e empresa de mercado futuro. Em três anos após a aplicação dessas medidas, o limite será totalmente cancelado. Será anulado também o limite de capital estrangeiro nos bancos chineses e nas empresas chinesas de gestão de ativos financeiros, que atualmente é 20% para participação individual e 25% para participação total. Em três anos, será aumentado até 51% o limite para investimentos estrangeiros nas empresas de seguros de vida e, em cinco anos, o limite será totalmente cancelado.”
Segundo Zhu, ao ampliar as políticas de abertura ao exterior, a China tem também exigências aos EUA.
“A China exige que os EUA relaxem a restrição de exportação dos produtos de alta tecnologia à China, cumpram sua obrigação definida pelo 15º artigo do Acordo de Adesão da China à OMC, tratem de forma equitativa as empresas chinesas que fazem investimentos nos EUA, promovam o processo de solicitação de licença dos serviços financeiros da China International Capital Corporation Limited, além de ter cautela em usar medidas de alívio.”
Durante a visita de Estado do presidente Trump à China, os dois países assinaram acordos comerciais com valor superior a US$ 250 bilhões, novo recorde na história de cooperação comercial sino-norte-americana. Para a pesquisadora do Centro de Intercâmbio Econômico Internacional da China, Zhang Monan, os dois países possuem grandes espaços de cooperação.
“A China e os EUA podem explorar mais áreas de cooperação comercial e industrial. Os dois países possuem grande espaço e potencial de cooperação em novas áreas econômicas, como fabricação inteligente, economia digital e biotecnologia.”
Tradução: Li Jinchuan
Revisão: Diego