China vai criar de forma ativa nova plataforma internacional de cooperação militar

Fonte: CRI Published: 2017-10-27 17:37:16
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Foi realizada nesta quinta-feira (26), em Beijing, uma coletiva de imprensa do Ministério da Defesa da China. Na ocasião, o porta-voz de imprensa do Ministério, Ren Guoqiang, respondeu às perguntas de jornalistas chineses e estrangeiros em relação às relações militares sino-norte-americanas e sino-russas, dizendo que a China criará de forma ativa uma nova plataforma internacional de cooperação militar e impulsionará a mesma a um novo nível na nova era.

O conselheiro de Estado chinês e ministro da Defesa, Chang Wanquan, dirigiu recentemente uma delegação a participar da Reunião Informal de Ministros de Defesa da China-ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e da Reunião de Ministros da Defesa da ASEAN e Sócios. Segundo o porta-voz, Chang Wanquan apresentou plenamente as proposições da China sobre a política diplomática externa à vizinhança e a cooperação na segurança regional. Ele revelou que a China e a ASEAN realizarão manobra militar conjunta no tempo adequado.

“A força chinesa continuará aprofundando o intercâmbio amigável e a cooperação pragmática com as forças de todos os países do mundo, incluindo os da Ásia-Pacífico, para que seja aumentada a compreensão e confiança mútuas e promovido o desenvolvimento profundo do mecanismo cooperativo de diálogo multilateral em segurança. A China e todos os lados da ASEAN alcançaram um consenso preliminar de realizarem consultas ainda este ano. O exercício militar conjunto será realizado de acordo com o resultado das consultas.”

Durante as reuniões, o ministro Chang Wanquan se reuniu com seu colega russo, Segey Shoigu. A parte russa considerou que as forças da Rússia e da China elevarão suas relações para um novo nível. Quanto às relações militares entre os dois países, Ren Guoqiang afirmou que as duas partes se esforçarão em conjunto para impulsioná-las rumo ao desenvolvimento contínuo e sustentável.

“Este ano, as relações entre as forças da China e da Rússia funcionaram bem. Os dois lados realizaram consultas estratégicas entre suas forças militares, três reuniões de briefing conjuntas sobre as questões relacionadas com o combate a mísseis e os exercícios militares conjuntos no mar. A parte chinesa também foi à Rússia para participar da concorrência militar internacional e patrocinou pela primeira vez alguns itens dessa competição na própria China. As forças dos dois países realizarão ainda este ano os exercícios conjuntos de luta contra mísseis operados em computadores.”

O presidente norte-americano, Donald Trump, iniciará sua visita oficial à China em novembro deste ano. Ren Guoqiang apontou que, por intermédio da concentração e da promoção dos líderes dos dois países, a China e os EUA obtiveram um progresso positivo na visita de alto nível entre suas forças, no diálogo institucional, na construção do mecanismo de confiança militar mútua, além dos intercâmbios profissionais e treinamentos conjuntos. As forças dois países realizarão os diálogos e intercâmbios multifacetados e em diversas áreas ainda este ano.

“Pretendemos nos esforçar, em conjunto com os EUA, pelo respeito mútuo, aprofundamento da confiança recíproca, e concentrar no intercâmbio e cooperação pragmática, bem como lidar com divergências de forma adequada, a fim de injetar energia positiva e aumentar o novo motor para o desenvolvimento das relações entre os dois países.” 

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