Comentário: O que pode salvar a “doença do racismo americano”?

Published: 2021-03-02 22:08:25
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Em breve, o policial dos Estados Unidos que matou George Floyd, um afro-americano, será submetido a um julgamento por júri. Embora esse acontecimento marcante tenha desencadeado uma onda de protestos que varreu o país, parece que não trouxe mudanças substanciais. Hoje, o povo estadunidense ainda enfrenta a dura realidade de que a discriminação existe em todos os cantos do país.

No entanto, o mundo não pode ignorar esse fato. Na 46ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, vários relatores especiais da entidade e especialistas em direitos humanos emitiram uma declaração conjunta, conclamando o governo dos EUA a tomar amplas medidas de reforma para interromper a violência da polícia e resolver de forma sistemática a questão da discriminação racial.

Segundo um relatório recente sobre a violação de direitos humanos nos Estados Unidos divulgado pela China, as taxas de contaminação, hospitalização e mortalidade causadas pelo Covid-19 dos afro-americanos são respectivamente três, cinco e duas vezes maiores que as dos brancos, ao mesmo tempo, a probabilidade de morte pela polícia de afro-americanos é três vezes maior que a de brancos. A discriminação acontece também a outros grupos étnicos nos EUA.

Por que a situação do racismo tem se deteriorado constantemente nos Estados Unidos, e até mesmo se tornando uma “doença incurável”?

De uma perspectiva histórica, nem a discriminação racial nem a supremacia branca terminaram com o fim da escravidão nos Estados Unidos. De uma visão realista, políticos norte-americanos, por sua inação e irresponsabilidade, tornaram-se cúmplices em tolerar a disseminação do racismo. Além disso, à medida que a polarização política se intensificou, os políticos que se preocupam apenas com seus votos não querem realmente resolver o problema da discriminação racial.

As consequências danosas da discriminação racial fazem com que os problemas institucionais e estruturais dos Estados Unidos e a hipocrisia de seus direitos humanos não tenham onde se esconder. Se o governo dos EUA não tomar medidas concretas, a declaração de Martin Luther King, “Eu tenho um sonho”, feita há mais de 50 anos, afinal, realmente não passará de apenas um sonho.

tradução: Shi Liang

revisão: Erasto Santos Cruz

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