Comentário: Venceremos a pandemia somente com solidariedade e cooperação
Ao participar da cúpula especial do G20 em relação à pandemia do COVID-19 na quarta-feira (26), o presidente chinês, Xi Jinping, pediu à comunidade internacional que fortaleça a confiança e una forças para vencer de mãos dadas a pandemia.
Apesar de ser o primeiro país atingido pelo novo coronavírus, a China respondeu de forma efetiva à epidemia. Em seu discurso, Xi Jinping referiu muitas vezes a cooperação e a coordenação internacionais que constituem vias inevitáveis para alcançar a vitória na luta contra o vírus.
Por um certo período, sob o impacto do unilateralismo e protecionismo, a cooperação e a coordenação internacionais chegaram ao ponto de congelamento. A revista Time dos Estados Unidos acredita que na ausência de cooperação global, a xenofobia, o isolacionismo e a desconfiança aumentaram, afetando a cooperação internacional e agravando a crise epidêmica.
No início da epidemia, alguns políticos e veículos de imprensa do Ocidente, usando uma visão ideológica, ridicularizaram e até desprezaram os esforços da China no combate ao vírus. A medida que a epidemia se espalhou, os países ocidentais começaram a proibir a exportação de suprimentos médicos. Até certo país, para fugir da responsabilidade e transferir a contradição, ignorou os fatos, rotulou outros arbitrariamente e atribuiu a culpa para outros. Diversas declarações e ações inacreditáveis trouxeram neblina persistente à luta conjunta da comunidade internacional contra o vírus. Não é nada estranho que o presidente sérvio, Aleksandar Vučić, tenha expressado a sensação de que “não existe uma grande solidariedade internacional” e que “isso é apenas conto de fadas escrito em papel”.
Atualmente, a propagação da epidemia fez as pessoas verem as deficiências da comunidade internacional em responder à crise, também fez as pessoas entenderem que ninguém ficará imune diante da crise nesta comunidade de destino compartilhado. Pelas dificuldades que ocorrem em diversos países, o povo chinês, que já experimentou os sofrimentos, sente solidariedade e oferece ajudas a outros dentro de seu alcance, tais como compartilhar experiências com outros países, fornecer materiais a 83 países e organizações internacionais e enviar grupos médicos a cinco países.
Robert Lawrence Kuhn, presidente da Fundação Kuhn dos Estados Unidos, disse: “Diante da rápida disseminação da epidemia, o mundo está profundamente ciente do significado prático do conceito de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade proposto pela China, pois os países do mundo precisam urgentemente fortalecer a cooperação para combater a epidemia e estabilizar a economia”.
Nesta cúpula do G20, o presidente Xi Jinping reiterou que a China adere ao conceito de comunidade com futuro compartilhado para a humanidade e está disposta a compartilhar experiências da prevenção e controle da epidemia, realizar pesquisas e desenvolvimento conjuntos de medicamentos e vacinas, bem como fornecer ajudas a outros países afetados pelo vírus. Em tempo de crise, a China implementou repetidamente o conceito de globalização de benefício mútuo com ações práticas e explicou vividamente o significado central da construção de uma comunidade com futuro compartilhado.
Temos motivos para acreditar que nessa luta entre seres humanos e o novo coronavírus, os países do mundo vencerão a epidemia e acolherão um melhor desenvolvimento da humanidade, desde que se ajudem e cooperem.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart