Comentário: Questão de “direitos humanos” de Xinjiang não passa de uma mentira política
A 43ª reunião do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU foi suspendida hoje (13) devido à epidemia do COVID-19. As difamações de alguns países sobre o tema de Xinjiang, porém, nunca pararam.
Os EUA lançaram recentemente o Relatório de Direitos Humanos de 2019, no qual voltaram a criticar os direitos humanos da China e a política chinesa na Região Autônoma Uigur de Xinjiang. O documento calunia a China dizendo que os uigures são presos em “campos de detenção”. As falácias são infundadas e não passam de mentiras políticas para interferir nos esforços antiterrorista na região e impedir o desenvolvimento chinês.
Para muitos habitantes de Xinjiang, os centros de profissionalização e treinamento, descritos pelos EUA como “campos de detenção”, são plataformas muito importantes para deixarem o pensamento extremista e mudarem o destino de suas vidas.
Conforme informações das autoridades locais, até o final do ano passado, todos os estudantes que receberam o treinamento vocacional em Xinjiang concluíram seus estudos e já encontraram emprego com a ajuda do governo. Nos últimos três anos, nenhum incidente terrorista ocorreu na região graças às medidas antiterroristas, incluindo o estabelecimento dos centros de profissionalização e treinamento.
Em julho de 2019, 51 países, incluindo 28 membros da Organização de Cooperação Islâmica, enviaram uma carta conjunta para o presidente do CDH e a alta comissária da ONU para os direitos humanos, elogiando as políticas antiterroristas chinesas e o cuidado do governo chinês aos muçulmanos.
Em dezembro de 2019, o site norte-americano, The Greyzone, descobriu através de investigação que uma organização chamada de “Defensores dos Direitos Humanos Chineses” usou entrevistas de apenas oito uigures como prova para concluir que entre um e dois milhões de uigures foram “presos” pelo governo chinês. Alguns veículos de imprensa e políticos de países ocidentais despeitaram o fato e continuaram atacando a China com dados infundados.
A tese de que a China limita atividades religiosas em Xinjiang também não tem provas. Atualmente, a China já estabeleceu mais de 35 mil mesquitas na região. O número é muito mais alto do que em outros países, como na França, que possui 2.300, nos EUA, contando com 2.106, e no Reino Unido, com 1.600. O número per capita da China é três vezes maior que o de países ocidentais. Em Xinjiang, cada 530 muçulmanos possuem uma mesquita.
Os fatos evidenciam que a questão relacionada a Xinjiang não se reflete nos direitos humanos, religiões ou etnias, mas no combate antiterrorista e antisseparatismo. É ridículo o fato de muitos dos países que criticam as políticas chinesas de Xinjiang enfrentarem graves problemas de direitos humanos.
Conforme agendado, a alta comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, realizará uma visita a Xinjiang este ano. Esta é uma boa oportunidade para dar ao mundo a oportunidade de conhecer a região. Esperamos que Bachelet conheça pessoalmente o desenvolvimento da economia, da sociedade e dos direitos humanos em Xinjiang, e que apresente ao mundo uma Xinjiang real.