Comentário: China nunca fica ausente ao combate global contra COVID-19
“A Itália enfrenta falta de materiais e equipamentos de saúde e espera a ajuda da China para resolver a urgência.” A fala é do chanceler italiano, Luigi Di Maio, em uma recente conversa por telefone com o chanceler chinês, Wang Yi.
Sendo o país com a epidemia mais grave na Europa, a Itália havia reportado 12.462 casos confirmados do COVID-19 até as 18 horas do dia 11 e 827 pessoas morreram devido à doença. O premiê italiano, Giuseppe Conte, exigiu na noite do mesmo dia o cancelamento de todas atividades comerciais no país exceto as unidades de necessidades urgentes como farmácias e lojas de alimentos.
A epidemia não tem fronteiras. A China afirmou que vai oferecer materiais de assistência de saúde à Itália, como máscaras, e exportar mais equipamentos médicos ao país. Uma equipe de sete especialistas voluntários da Cruz Vermelha chinesa viajou hoje ao país europeu para ajudar na sua luta contra o COVID-19.
O embaixador italiano na União Europeia (UE), Maurizio Massari, escreveu em um artigo publicado no dia 10 que nenhum país do bloco atendeu à conclamação da Comissão Europeia e só a China respondeu.
Neste último mês, a China dedicou esforços duradouros para controlar a epidemia e conseguiu progressos periódicos. As medidas tomadas pelo país ajudaram a ganhar tempo para os preparativos de outros países e estabelecer uma linha de defesa contra o vírus.
Sob o princípio de abertura e transparência, a China compartilhou a sequência genética do novo coronavírus com a Organização Mundial da Saúde e comunicou as informações epidêmicas aos países e regiões relevantes.
A China já realizou vídeoconferências com UE, ASEAN e União Africana. Várias versões dos planos de diagnósticos e tratamento da pneumonia na China já foram traduzidas para outras línguas. O país também doou verbas à OMS, além de oferecer e exportar materiais e equipamentos e enviar equipes de especialistas a países em necessidades. A China realizou, ainda, cooperação com outros países para o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e reagentes de detecção.
As ações chinesas são tanto um retorno à ajuda da comunidade internacional como uma responsabilidade à segurança sanitária pública do globo. Isso também é uma prática do conceito do futuro compartilhado da humanidade. As medidas efetivas tomadas pela China já foram aplicadas em outros países.
Atualmente, a situação epidêmica no mundo ainda é severa. O secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a pneumonia causada pelo novo coronavírus pode ser chamada de uma pandemia. Prevê-se que os números de casos confirmados e mortes, assim como dos países e regiões afetados, podem continuar aumentando nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, ele destacou que o novo coronavírus pode ser controlado, como comprovado pela prática. Uma vez que todos os países diagnostiquem, tratem e isolem os doentes e mobilizem a população, impedirão a propagação da epidemia.
A epidemia é um inimigo comum da humanidade e deve ser tratada com os esforços da comunidade internacional. A ação, união, cooperação e tratamento dos doentes podem ajudar a humanidade a controlar a epidemia. Neste combate conjunto contra o COVID-19, a China nunca foi ausente e vai continuar dando suas contribuições.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart