Comentário: Europa não deve emitir sinais errados na questão de Hong Kong
O parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira (18) uma resolução que envolve a Região Administrativa Especial de Hong Kong, na qual foi pedido irracionalmente que o governo local cancele as acusações aos chamados manifestantes pela paz, além de solicitar uma investigação sobre as ações da aplicação da lei pela polícia de Hong Kong. A proposta ignora a grave violência acontecida recentemente em Hong Kong, estando entorpecida com os ferimentos sofridos dos policiais da Região. Basicamente, isso demonstra a falta do conceito de certo e errado e de justiça, sendo uma séria ameaça à ordem da lei de Hong Kong, interferindo asperamente nos assuntos internos da China. A China condena esse comportamento veementemente e se opõe resolutamente acerca deste assunto.
As leis constituem uma base para a sociedade de Hong Kong. Alguns extremistas de Hong Kong atingiram o prédio do Conselho Legislativo, bloquearam ruas e atacaram policiais. Essas ações violentas são organizadas, foram muito além da linha básica da expressão de seus pedidos por meio pacífico, atropelaram claramente a ordem legislativa de Hong Kong, desafiando em público a política “um país, dois sistemas”. Isto é algo que nenhum Estado soberano pode tolerar. No momento, 13 policiais estão feridos e dois deles ficaram com dedos quebrados por causa dos manifestantes.
As ações violentas foram amplamente criticadas e condenadas pela comunidade internacional. Contudo, alguns europeus têm uma “cegueira seletiva”, descrevendo-as como uma “manifestação pela paz”. O uso de dois pesos e duas medidas viola a lei internacional e os princípios básicos das relações internacionais, rasgando o véu da hipocrisia política europeia.
A resolução ainda atacou o governo chinês, prejudicando a Declaração Conjunta entre a China e o Reino Unido, interferindo nos assuntos interiores de Hong Kong, sendo absolutamente uma bobagem. Como todos sabem, a Declaração foi assinada em 1984, na qual foi referida os arranjos relacionados à devolução para a China do controle e da soberania de Hong Kong no período de transição. O Reino Unido não tem soberania, governança ou supervisão de Hong Kong após seu retorno à China. O governo chinês executa a soberania em Hong Kong conforme a Constituição e a lei básica de Hong Kong.
Tradução: Luana
Revisão: Gabriela Netto