Comentário: Tentativa de bloquear um mercado de 1,4 bilhão de pessoas é sonhar acordado
Várias empresas estrangeiras esclareceram recentemente rumores de cancelamento de cooperação com a empresa chinesa Huawei. Elas reafirmaram que não pararam com a oferta de produtos à Huawei devido à limitação de exportação dos EUA contra a companhia da China.
A medida hegemônica norteamericana viola as leis do mercado e prejudica os interesses de empresas de vários países. Por exemplo, os preços das ações da empresa alemã Infineon sofreram quedas significativas após o rumor de sua suspensão de fornecimento de produtos à Huawei.
O caso da Alstom, da França, pode ser uma lição para todos. O vice-presidente da empresa, Frederic Pierucci, foi preso em 2013 ao fazer escala em Nova York. Os EUA se utilizaram de várias medidas desprezíveis para desintegrar a empresa francesa, e esta foi, finalmente, comprada pela norteamericana General Electric Company.
Para bloquear o mercado chinês, os EUA têm usado meios duplos. Por um lado, o país aumentou as tarifas aduaneiras para a exportação chinesa, por outro, criou rumores sobre empresas da China. Porém, um mercado de 1,4 bilhão de pessoas não pode ser ignorado por nenhum empresário com raciocínio. A China possui grandes procuras não apenas por produtos de produção, como também por artigos cotidianos.
Os EUA, ao contrário, são mais dependentes do mercado internacional. Um total de 60% das sojas produzidas no país são exportadas para a China. O governo norteamericano não consegue encontrar um mercado equivalente ao tamanho da China.
A China, por seu lado, continuará deixando suas portas abertas ao mundo e atraindo o investimento estrangeiro e o comércio internacional.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Erasto Santos Cruz