Comentário: EUA são principal criadores de déficits do mundo

Lançar acusações falsas sempre foi uma medida tomada pelos EUA para pressionar os adversários. Recentemente, o truque é usado com mais frequência.

Antes do início da 11ª rodada das negociações comerciais entre os EUA e a China, Washington alegou o retrocesso da posição chinesa e usou esse motivo como pretexto para aumentar impostos aduaneiros sobre produtos chineses em um valor de US$200 bilhões. De fato, as duas partes vêm chegando a consensos nas negociações e os pondo no acordo.

No dia 19 de maio do ano passado, a China e os EUA emitiram uma declaração conjunta para divulgar o consentimento de não realizar guerras comerciais. Mas inesperadamente, dez dias depois, a Casa Branca anunciou a decisão de sobretaxar em 25% os produtos chineses em um valor de US$50 bilhões.

Nem uma pessoa e nem um país pode agir sem crédito. Atualmente, para impedir o desenvolvimento da China e garantir o poder do próprio país, alguns políticos norte-americanos distorcem os fatos e fazem tudo para difamar a China. Tudo isso, entretanto, é apenas uma maneira para encobrir a realidade de que os EUA são um criador de “déficits” no mundo.

Perante as mudanças drásticas atuais, a comunidade internacional enfrenta “déficits” em administração, confiança, paz e desenvolvimento. Sendo o país mais forte do mundo, os EUA não trabalham para eliminar esses déficits, mas para os criarem.

Por exemplo, em 2017, um relatório sobre o julgamento de disputas da Organização Mundial do Comércio revelou que os EUA foram o país que mais violou as regras. Dois terços dos casos processados pela entidade foram causados pelos EUA.

Além disso, os EUA também se retiraram de muitos acordos internacionais, bem como realizaram muitas ações militares em outros países e regiões sem a aprovação da ONU.

Nesta era de futuro compartilhado da humanidade, as condutas norte-americanas estão vindo contra a corrente histórica e prejudicam a administração global. Isso é o maior fator de instabilidade do mundo.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Erasto Santos Cruz