Comentário: Por que todos estão ansiosos pela RCEP, a maior zona de livre comércio do mundo?

Published: 2022-01-01 19:29:20
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O acordo da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, em inglês), o maior pacto de livre comércio do mundo, entrou em vigor no primeiro dia do ano novo. A RCEP beneficiará 2,2 bilhões de pessoas e conta com quase 30% do PIB mundial.

O acordo da RCEP inclui dez membros da ASEAN, China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A partir de agora, mais de 90% do comércio de mercadorias entre os membros que o aprovaram estarão eventualmente sujeitos à tarifa zero.

Com regras comerciais otimizadas entre os signatários, procedimentos simplificados e maior abertura nos setores de comércio de serviços e investimento, a RCEP trará benefícios tangíveis para os países membros.

A RCEP promoverá o e-commerce transfronteiriço e reduzirá a lacuna de desenvolvimento entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, disse Jack Lee, CEO e fundador do mercado on-line Smile Shop, do Camboja.

A RCEP, sem dúvida alguma, vai impulsionar a integração regional, estabelecer um mercado maior e melhor para as empresas e criar mais oportunidades comerciais. É uma boa notícia para a economia mundial que está sofrendo com o impacto da pandemia.

Além disso, a RCEP é uma nova marca da abertura da China. O país fez promessas de um nível de abertura bem mais alto do que fez na Organização Mundial do Comércio (OMC). A China implementará integralmente as obrigações do acordo da RCEP e orientará os governos locais, indústrias e empresas a aproveitarem melhor as oportunidades de abertura, de acordo com o Ministério do Comércio.

O país trabalhará ativamente com outros membros para transformar o mecanismo da RCEP em uma plataforma importante para a cooperação econômica e comercial no Leste Asiático, destacou o ministério.

A RCEP é também uma vitória do multilateralismo, refletindo a vontade de muitos países de se opor ao unilateralismo e protecionismo. Com o desenvolvimento da globalização, todos os países estão interligados. Portanto, o multilateralismo e o livre comércio são a tendência do futuro.

A China, como a segunda maior economia do mundo, vai continuar defendendo o multilateralismo e a justiça, aproveitando seu enorme mercado e compartilhando suas oportunidades de desenvolvimento.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Gabriela Nascimento

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