Comentário: Colisão de submarino nuclear dos EUA destaca riscos de ameaça nuclear
Recentemente, o submarino nuclear da Marinha estadunidense, Connecticut nºSSN 22, colidiu com um objeto desconhecido enquanto submergia no Mar do Sul da China, o que causou grande preocupação da comunidade internacional.
Uma declaração curta publicada pela parte estadunidense no dia 5 de outubro só disse que o acidente ocorreu no dia 2. O governo não apresentou mais detalhes, como por exemplo, por quê o submarino nuclear estava no Mar do Sul da China, qual operação estava executando, com o que colidiu e se o acidente causou vazamento nuclear.
O Mar do Sul da China é reconhecido como um dos mais seguros e livres do mundo e nunca houve antes um caso em que uma navegação ou um voo normal fosse ameaçado ou prejudicado. O navio militar dos EUA chegou à região, a mais de 8 mil quilômetros de seu território, e ameaçou gravemente a paz local. Dados mostram que até o final de julho deste ano, as tropas estadunidenses já realizaram quase 8 mil investigações na região.
Foto de satélite do submarino nuclear Connecticut nºSSN 22 ancorado na doca de Guam após a colisão
Em setembro, os EUA e a Grã-Bretanha chegaram ao Acordo de Parceria Trilateral para a Segurança (AUKUS) com a Austrália, e pretendem fornecer submarinos nucleares e tecnologias relacionadas. Esse é mais um exemplo de que os EUA implementam uma política de proliferação nuclear em pequenos círculos. Fatos comprovam que o país norte-americano é a maior fonte de risco para a segurança nuclear da Ásia-Pacífico e até mesmo do mundo.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Santos Cruz