Comentário de charge: “Para onde os EUA podem voltar?”
Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Austrália estabeleceram uma nova parceria trilateral de segurança. Sob a instigação dos EUA e do Reino Unido, o governo australiano rompeu o acordo de construção de submarinos assinado com a França. Além da raiva, a França e a União Europeia perceberam profundamente que os EUA não são confiáveis, acusando-os de esfaquear os aliados pelas costas.
De fato, existem muitos exemplos dos Estados Unidos traírem seus aliados: o país fez todo o possível para suprimir a indústria de semicondutores do Japão; recusou-se unilateralmente a aceitar o acordo nuclear com o Irã; desafiou a “linha vermelha” da UE; chantageou seus aliados da OTAN em despesas militares; retirou-se às pressas do Afeganistão sem consultar suficientemente seus aliados.
Os EUA nunca desistiram do unilateralismo, priorizando sempre seus próprios interesses e destacando sua sensação de superioridade. Não é à toa que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, perguntou sarcasticamente: “O que significa ‘a América está de volta?’ A América está de volta à América ou em outro lugar? Não sabemos.”
Tradução: Zhao Yan
Edição: Erasto Santos Cruz