Comentário: EUA, país mais turbulento do mundo durante pandemia viola direitos humanos
Os Estados Unidos sempre se apresentam como “defensores dos direitos humanos”. No entanto, a pandemia da Covid-19 revelou totalmente a desorganização, turbulência e crise interna do país, fazendo desmoronar a máscara de defesa dos direitos humanos. Recentemente, três instituições de think tank chinesas divulgaram em conjunto um relatório em que qualificaram os EUA como “o país mais turbulento do mundo durante a pandemia”.
A turbulência social já constitui um velho problema norte-americano. Em 2020, o país foi palco de diversos atos violentos. Conforme as estatísticas preliminares, em 2020, o país registrou 614 incidentes com armas de fogo, que resultaram em 521 mortes. De janeiro a julho deste ano, os registros chegaram a 410, com 437 vítimas fatais. Este número indica dois casos com disparo de tiros por dia.
Devido à explosão de crimes violentos, a venda de armas de fogo, em 2020, somou 23 milhões de unidades, uma alta significativa de 64% em comparação com o ano anterior. Só em janeiro deste ano, foram comercializadas 2 milhões de armas, aumento de 80% frente ao mesmo mês de 2020. A frequência de violências e a defesa com uso de armas de fogo formaram um ambiente de guerra dentro dos EUA.
Acrescenta-se a isso a instabilidade política. Em 6 de janeiro, os simpatizantes do então presidente Donald Trump invadiram o Capitólio, com a intensão de alterar o resultado de eleição que teve a vitória do democrata Joe Biden. Em um comentário publicado recentemente, o jornal The Washington Post qualificou o incidente como uma rebelião violenta e disse que o clima entre republicanos e democratas não melhorou com a posse da nova administração.
O fracasso na luta conta a pandemia, a deterioração da recuperação econômica e a escalada da turbulência social exercem grande impacto às pessoas de baixa classe. Dados divulgados pelo Centro do Investimento e Políticas Prioritárias (CBPP, na sigla em inglês) indicam que, no primeiro semestre deste ano, havia 20 milhões de adultos que não tinham acesso suficiente à alimentação e 11,4 milhões que não conseguiam pagar o aluguel até a data de vencimento.
Ignorando os problemas domésticos, os políticos norte-americanos continuam agindo com o pensamento de hegemonia. Além de reforçar as sanções contra o Irã, Venezuela e Cuba, o país interferiu na situação da Ucrânia e nos assuntos internos chineses de Hong Kong, Xinjiang e Taiwan. O unilateralismo e a interferência dos EUA prejudicam a paz mundial, violam os direitos humanos de outros países e prejudicam os reforços globais no combate à pandemia.