China apresenta progresso na pesquisa conjunta com OMS de rastreabilidade do novo coronavírus
O Ministério das Relações Exteriores da China realizou no dia 12 de março uma coletiva de imprensa para apresentar a pesquisa científica de rastreabilidade do novo coronavírus realizada em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A reunião foi presidida pelo diretor do departamento internacional da Chancelaria, Yang Tao, contando com a participação do chefe da parte chinesa do grupo de especialistas, Liang Wannian, e de mais de 40 diplomatas provenientes de 29 países europeus e da União Europeia.
Na ocasião, Liang Wannian apresentou o processo básico da pesquisa, principal conclusão e recomendações para a próxima etapa. Em julho de 2020, o governo chinês convidou especialistas da OMS para virem à China. Ambos os lados confirmaram um protocolo de tarefa da parte chinesa para a pesquisa de rastreabilidade global. De acordo com o documento, a China e a OMS estabeleceram um grupo conjunto de especialistas e realizaram uma série de estudos por 28 dias, de 14 de janeiro a 10 de fevereiro, em Wuhan, e obtiveram muitos resultados positivos.
Segundo Liang Wannian, o grupo de especialistas propôs quatro sugestões para a próxima etapa da pesquisa. Primeiro, é necessário expandir o banco de dados globalmente unificado, incluindo as estatísticas relacionadas às moléculas, sequências genéticas, clínicas, epidemiologia, monitoramento de animais e do meio ambiente. Segundo, diversos países devem continuar procurando casos iniciais de infeção em âmbito global mais amplo. Terceiro, cientistas de todo o mundo precisam buscar mais espécies animais que podem ser hospedeiras do vírus, não limitado a morcegos. Quarto, é importante saber mais sobre o papel da cadeia fria e de alimentos congelados na propagação do vírus.
Tradução: Zhao Yan
Edição: Diego Goulart