Comentário: Declaração dos chanceleres do G7 não terá qualquer influência
Os chanceleres do G7 publicaram uma declaração na sexta-feira (12), distorcendo a decisão de aperfeiçoamento do sistema eleitoral de Hong Kong, dizendo que é uma tentativa de danificar o alto grau de autonomia da região e chegando até mesmo a exigir que a China atue conforme a Declaração Conjunta China-Reino Unido.
Nos mais de 150 anos de colonização britânica, os cidadãos de Hong Kong sofreram repressão política. Não existia democracia alguma. Após o retorno à China, graças à implementação de “um país, dois sistemas”, “administração de Hong Kong pela gente de Hong Kong” e ao alto grau de autonomia, os cidadãos conseguiram se tornar donos da região, gozando de direitos e liberdade sem precedentes.
O princípio de “um país, dois sistemas” visa defender a reunificação do país e a integridade territorial, além de manter a prosperidade e estabilidade de Hong Kong. “Um país” é a premissa e base de “dois sistemas”. De acordo com a Constituição e a Lei Básica, o governo chinês executa o direito de governança completa em Hong Kong, enquanto Hong Kong desfruta do alto grau de autonomia sob a autorização do governo central.
O objetivo da decisão da Assembleia Popular Nacional (APN) sobre o aperfeiçoamento do sistema eleitoral em Hong Kong é evitar riscos de segurança e proteger a estabilidade política local, a fim que o governo da RAEHK foque na melhoria de vida do povo e desenvolva a economia, sem nenhuma relação ao alegado prejuízo do alto grau de autonomia.
Por exemplo, o princípio de “Hong Kong governado por patriotas” visa excluir da estrutura da administração da RAEHK os elementos anti-China. Isso não significa que todos os opostos serão excluídos da governança. Aqueles que amam a pátria e Hong Kong ainda podem participar das eleições e ser eleitos conforme a lei. Então, de onde vem a conclusão de que “querem eliminar as vozes opostas”?
Por fim, a Declaração Conjunta China-Reino Unido não concede ao Reino Unido nenhum direito de assumir responsabilidade ou intervenir em assuntos de Hong Kong após o retorno à China. O país europeu não tem soberania, nem poder de governança ou supervisão na RAEHK. Além disso, a Declaração é um documento bilateral, sem relação com outros países ou organizações. O feito dos chanceleres do G7 viola a Lei Internacional e o Códig Básicos das Relações Internacionais, expondo a mentalidade colonial sombria e a intenção sinistra de conter o desenvolvimento da China.
Trdução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz