Caminho para a vida próspera na aldeia de Qunan
O langur de cabeça branca, um animal silvestre à beira de extinção, está em proteção em mais alto nível nacional pela China. Ele é encontrado na cidade de Chongzuo da Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi. Antes da década de 1980, com a expansão das terras agrícolas, o habitat do langur de cabeça branca estava ameaçado. De acordo com as estatísticas daquela época, o número de langures de cabeça branca era inferior a 400. Para proteger a diversidade ecológica e salvar o meio ambiente, Chongzuo criou uma reserva natural no início da década de 1980, praticando a política de devolução de terras agrícolas à floresta. Com a melhoria da ecologia, a área do habitat dos animais selvagens tem se expandido. Até o momento, o número de langures de cabeça branca de Chongzuo subiu para mais de 1,3 mil.
Na aldeia Qunan do distrito de Fusui da cidade de Chongzuo, os aldeões se organizaram voluntariamente para patrulhar regularmente as montanhas e florestas próximas, protegendo o habitat dos animais selvagens.
O governo local não apenas oferece aos aldeões compensação ecológica, mas também ajuda eles a conectar com a Associação de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade de Guangxi para proteger melhor os langures de cabeça branca.
Por intermédio da cooperação com a associação, a aldeia Qunan encontrou um caminho para a prosperidade em torno da promoção de pesquisa e estudos ecológicos. Atualmente, estudantes de todo o país vão ao local para conhecer os langures de cabeça branca e experimentar a vida da etnia Zhuang. Essa forma de estudar obtém o reconhecimento de estudantes e professores.
Os aldeões locais fornecem a acomodação e interpretação para eles. Dessa forma, os moradores ganham uma renda enquanto difundem o conceito de conservação ecológica e a cultura tradicional da aldeia de forma mais ampla.
Com o apoio do governo local, uma rua asfaltada de 2,8 quilômetros de extensão que liga a aldeia ao rodoviário do nível distrital foi colocada em uso em maio de 2020. Ela facilita não só o transporte dos produtos agrícolas locais para outros lugares, como também o caminho de estudantes e professores a irem para a aldeia. Um futuro mais feliz está na frente dos aldeões.
Tradução: Virgília Han
Revisão: Diego Goulart