Comentário: Quem quiser brincar com fogo no Estreito de Taiwan pagará um preço alto por isso
O governo dos EUA aprovou recentemente mais uma venda de armas a Taiwan, com o valor total de US$ 2,4 bilhões. Obviamente, Washington quer provocar tensões no Estreito de Taiwan no ano de eleições, com o objetivo de desviar contradições e reprimir o desenvolvimento da China. Beijing já iniciou suas contramedidas relacionadas ao caso e tomará todas as medidas possíveis para derrotar resolutamente qualquer tentativa de obstruir o processo de reunificação nacional.
Como todos sabem, o princípio de uma só China constitui o fundamento político das relações sino-norte-americanas. A questão de Taiwan se relaciona ao interesse chave do país e também é a parte mais importante e sensível nas relações China-EUA. Entretanto, no presente mandato do governo estadunidense, alguns políticos de Washington têm criado tensões no Estreito de Taiwan, tendo objetivo de intimidar e chantagear a China.
É claro que eles conhecem bem a alta sensibilidade da questão, mas o motivo é criar mais um tema em destaque nas eleições.
O povo chinês ama a paz, mas nunca engolirá o fruto amargo dos danos à soberania e aos interesses de segurança. Há poucos dias, a China anunciou que imporá sanções a empresas norte-americanas, como Lockheed Martin, Boeing Defense e Raytheon, que venderam armas para Taiwan, bem como indivíduos e entidades norte-americanas relevantes que desempenharam um papel maligno nas vendas de armas a Taiwan. A medida da China tem como objetivo salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial. Se os EUA continuarem a provocar no Estreito de Taiwan, certamente haverá mais oposição da China. Sobre isso, os políticos americanos não devem ter ilusões.
Segundo uma sondagem realizada pelas instituições acadêmicas de Taiwan, 94% dos entrevistados desejam uma convivência pacífica entre os dois lados do Estreito e mais de 80% deles concordam com um intercâmbio entre a parte continental e Taiwan. Isto é exatamente a opinião pública do povo.
Os EUA devem reconhecer a situação e a opinião pública, cancelar imediatamente o plano de vendas de armas para Taiwan, interromper os laços militares com a região e não tentar melhorar as relações EUA-Taiwan para conter o desenvolvimento da China.
O povo chinês nunca deixará que a soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento sejam danificados, e nunca permitirá que qualquer força infrinja e divida o território sagrado da pátria. Quem quiser brincar com fogo no Estreito de Taiwan pagará um preço alto por isso!
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goulart