Gabinete de ligação na RAEHK condena oposição por prejudicar justiça na eleição
O Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) condenou fortemente nesta segunda-feira a oposição por manter "primárias" ilegais e prejudicar a justiça da próxima eleição do Conselho Legislativo (LegCo).
O gabinete também disse que a interferência estrangeira nos assuntos políticos de Hong Kong nunca será permitida.
Um porta-voz do gabinete expressou em um comunicado firme apoio ao governo da RAEHK para investigar atos ilegais nas supostas "primárias" e garantir uma eleição justa do LegCo.
A eleição, que será realizada em setembro, tem procedimentos legais rigorosos e uma eleição justa diz respeito ao bem-estar da sociedade e dos residentes de Hong Kong, disse o porta-voz.
As chamadas "primárias" organizadas por algumas figuras da oposição, apoiadas por forças externas, desafiam severamente o sistema eleitoral existente e prejudicam a justiça das eleições, assinalou o porta-voz, acrescentando que foram coletadas informações pessoais de muitos residentes, ato suspeito de violar a lei sobre privacidade.
O porta-voz disse que Benny Tai Yiu-ting, um importante coordenador das "primárias", é suspeito de violar a lei.
Segundo o porta-voz, Tai e seus cúmplices e o campo da oposição tentaram tomar o poder de governança de Hong Kong e fazer uma versão de Hong Kong da "revolução das cores".
Alguns até declararam que seu objetivo é controlar o LegCo, vetar o orçamento do governo da RAEHK, paralisar o governo, destruir Hong Kong e subverter o Estado, o que é suspeito de violar a lei de segurança nacional e a lei eleitoral de Hong Kong, afirmou o porta-voz.
O porta-voz expressou forte condenação e observou que Tai ainda está sob fiança pendente recurso depois de ser condenado a 16 meses de prisão por seu envolvimento no movimento ilegal "Occupy Central" de 2014.
O porta-voz espera que a próxima eleição do LegCo seja realizada de maneira justa e ordenada e enfatizou que as chamadas "primárias" vão contra a vontade dos residentes de Hong Kong de ter uma eleição justa.
Qualquer pessoa que conspire com forças externas para se opor ao país, prejudicar "um país, dois sistemas" e separar Hong Kong da pátria está fadada ao fracasso, disse o porta-voz.