Chancelaria chinesa: não vale a pena refutar artigo da embaixada dos EUA no Twitter
A embaixada dos EUA na China transmitiu na sua conta do Twitter um artigo em chinês, dizendo que muitos produtos da China são fabricados por trabalhadores escravos, e que todas as empresas devem limpar sua cadeia de suprimento para garantir que não se beneficiem da violação do Partido Comunista da China dos direitos humanos em Xinjiang.
Na coletiva de imprensa regular de hoje (13), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, comentou o assunto. Ela disse que os EUA realmente usaram uma falácia grosseira para difamar a China. Acrescentou que a China não se importa com os insultos dos EUA sobre sua própria sabedoria, mas se opõe firmemente à estigmatização e calúnia contra a China com mentiras tão ignorantes.
Segundo Hua Chunying, nos últimos 40 anos, a população de Xinjiang aumentou de 5,55 milhões para 11,68 milhões de habitantes. Os EUA viram um genocídio assim? Em Xinjiang, para cada 530 muçulmanos, há uma mesquita, sendo 10 vezes mais do que nos EUA. Quem viu uma proibição de liberdade religiosa assim?
Hua Chunying expressou o desejo de que alguns políticos estadunidenses se preocupem com seus próprios problemas racionais e se empenhem na proteção dos direitos humanos do seu país.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Gabriela Nascimento