Comentário: recuperação contínua do mercado de consumo injeta vitalidade na economia chinesa
Estatísticas oficiais revelam que no primeiro semestre deste ano, a indústria de entrega expressa da China não só se livrou do impacto da epidemia, mas também conseguiu notável desenvolvimento neste contexto delicado.
Ao mesmo tempo, tanto o comércio eletrônico quanto as vendas ao vivo on-line vêm se destacando mais nos últimos meses no país. Nos primeiros cinco meses deste ano, o valor da venda on-line das mercadorias reais aumentou 11,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Justin Sargent, CEO da famosa empresa de pesquisa e informação de mercado mundial, Nielsen, na China, indicou que o mercado de consumo chinês já mostrou uma forte recuperação e traz novas energias tanto para a sua economia quanto à economia global.
De fato, o consumo já tem sido a principal força motriz do desenvolvimento econômico da China em muitos anos. Em 2019, sua taxa de contribuição para o crescimento da economia chinesa atingiu 57,8%. A China tem uma população de 1,4 bilhão de pessoas, entre as quais 400 milhões são do grupo de rende média. Por isso, seu mercado de consumo é muito grande.
Perante a ameaça da pandemia, o consumo on-line desenvolveu-se rapidamente na China. O 5G, computação em nuvem, big data, inteligência artificial e outras novas tecnologias impulsionaram o desenvolvimento do novo consumo.
Além disso, o governo chinês também adotou muitas medidas para promover o consumo. Até o dia 8 de maio, o país emitiu cupões de mais de 19 bilhões de yuans para habitantes de mais de 170 cidades.
A rápida recuperação do mercado chinês não só injeta uma grande confiança para a economia do país, mas também traz esperança à economia mundial, que sofreu um grande impacto causado pela epidemia. Por exemplo, o crescimento do comércio eletrônico transfronteiriço do país mostra a grande potência do consumidor chinês e o desenvolvendo do setor, além de criar demanda para as empresas, oferecendo emprego em todo o mundo. No início de junho deste ano, o ministro do Comércio tailandês, Jurin Laksanwisit, apresentou as frutas tailandesas aos consumidores chineses por uma transmissão ao vivo numa plataforma chinesa de comércio eletrônico que vendeu cerca de 5 mil durians e 20 mil cocos de uma vez. Além disso, mais de 90% da área da terceira sessão da Feira Internacional de Importação da China já foi contratada, o que mostra mais uma vez a grande procura dos importadores internacionais pelo mercado chinês. Recentemente, um artigo publicado pelo site australiano, East Asia Forum, indicou também que a China é a chave para a recuperação econômica mundial no período pós-epidemia.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz