Lei de segurança nacional de Hong Kong oferece maior espaço para política de “Um País, Dois Sistemas”, diz alto funcionário da RAEHK

O secretário para o Serviço Civil da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), Patrick Nip Tak-kuen, afirmou que a promulgação da lei de segurança nacional para Hong Kong pelo país mostra amor e cuidado à região. A defesa dessa lei tem um significado importante para a prosperidade e estabilidade de longo prazo de Hong Kong e oferece um espaço maior para o desenvolvimento da política de “Um País, Dois Sistemas”.

Em uma entrevista concedida ao Grupo de Mídia da China, Nip disse que nos tumultos ocorridos no ano passado em Hong Kong, algumas pessoas extremistas defenderam a “independência de Hong Kong”, assaltaram agências do governo central na região e realizaram ações violentas. As ações prejudicaram severamente a ordem de administração conforme a lei em Hong Kong. Alguns funcionários públicos locais também convocaram manifestações, causando impactos muito graves.

Nip disse que a situação foi muito severa. Os funcionários públicos devem ser completamente fiéis à chefe do Executivo e ao governo da RAEHK. A promulgação da lei de segurança nacional tem como objetivo fechar as brechas legislativas.

Nip afirmou que, com a legislação, o combate aos criminosos em prejuízo à segurança nacional, que compõe uma pequena parcela, pode proteger os direitos legítimos e a liberdade da maioria das pessoas.

O secretário assinalou que, com princípios e objetivos muito claros, a lei é voltada para quatro tipos de crimes graves e também vai continuar protegendo a liberdade e os direitos de expressão dos cidadãos de Hong Kong.

Sob a política de “Um País, Dois Sistema”, o governo central tem apoiado o desenvolvimento econômico e a melhoria do padrão de vida da população de Hong Kong. Uma vez que Hong Kong trate de forma satisfatória da questão de segurança nacional, haverá mais espaço para o desenvolvimento dessa política.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Gabriela Nascimento