China promove ensino do mandarim para ajudar no alívio da pobreza
A China intensificou os esforços para melhorar a comunicação e as habilidades profissionais de grupos carentes por meio do fortalecimento da educação do mandarim, reforçando a luta contra a pobreza, segundo o Ministério da Educação.
Em cooperação com o Comitê Central da Liga da Juventude Comunista da China, a pasta enviou 2.291 estudantes universitários em 239 equipes para 345 vilarejos pobres das regiões central e oeste do país para oferecer formação do mandarim, anunciou Xu Xiaoping, funcionário do ministério em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira em Beijing.
O ministério ressalta a importância da formação no idioma oficial chinês para professores de minorias étnicas, professores rurais, agricultores e pastores jovens e de meia-idade e funcionários de nível primário, observou Xu.
Ao todo, 463.000 professores, 1,96 milhão de agricultores e pastores e 213.000 funcionários de nível primário em 12 regiões provinciais do centro e oeste da China receberam formação em mandarim no ano passado, acrescentou Xu.
Em uma campanha de formação online de três meses, programada de maio a agosto, a pasta planeja ajudar 5.200 professores de comunidades de minorias étnicas e áreas rurais a melhorarem seu mandarim, disse Xu.
O ministério também se esforçou para melhorar os materiais de aprendizagem do mandarim e fortalecer a pesquisa sobre o alívio da pobreza por meio da popularização da língua, apontou Xu.
Mais de 88 milhões de pessoas fizeram o teste de proficiência em mandarim até o final de 2019, revelou Xu.