Ministério das Relações Exteriores da China: Comunidade internacional não aceita retirada dos EUA da OMS
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no dia 29 que os EUA encerrarão seu relacionamento com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao responder sobre esta decisão, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse no dia 1o em Beijing que a comunidade internacional não aceita os atos de "rompimento de contrato" e "afastamento de grupo" dos EUA.
O porta-voz chinês disse que o rompimento dos EUA em acordos como o Acordo de Paris, o Acordo sobre questões nucleares no Irã e o Tratado de mísseis de médio alcance mostra mais uma vez o unilateralismo e a política de poder dos EUA para tratar os assuntos internacionais.
O porta-voz chinês apontou que a OMS é uma organização internacional que conta com a participação de 194 países, e que por isso, o órgão não serve a nenhum país específico. Numa situação de epidemia grave, qualquer interferência na OMS é considerada como indiferença pela vida, desafio ao humanitarismo e destruição da cooperação internacional contra a epidemia, o que não será aceito pela comunidade internacional.
O porta-voz chinês enfatizou que a China continuará desempenhando o seu papel de um país com grande responsabilidade internacional, apoiando como sempre a posição de liderança da OMS no combate ao COVID-19. A China apelou à comunidade internacional consolidar o consenso de multilateralismo e defender a segurança da saúde pública global.
Tradução:Guo Hao
Revisao:Erasto Santos