Temas específicos nas “duas sessões” específicas
As sessões anuais da Assembleia Popular Nacional (APN) e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), conhecidas como “duas sessões”, foram adiadas para esta semana, devido à pandemia do novo coronavírus. As “duas sessões”, que definem as principais orientações política, econômica, social, militar e diplomática do ano corrente, são consideradas como uma plataforma de publicação de políticas e uma janela para conhecer melhor a China. No momento em que a pandemia afetou 7 bilhões de pessoas em 210 países e regiões e causou 300 mil mortes, como a China pode lidar com a situação após a pandemia? As “duas sessões” se tornaram foco do país.
Depois de esforços e sacrifícios inéditos, a China conseguiu controlar a disseminação do novo coronavírus no país. Entretanto, a pandemia ainda está avançando no resto do mundo. Na abertura da 73ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada no dia 18, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou cinco medidas chinesas para combater a pandemia, incluindo US$ 2 bilhões em assistências. A vitória completa do combate à pandemia é a precondição da retomada da ordem econômica e social, o que também será um tema importante a ser discutido nas “duas sessões”.
Devido à pandemia, a China registrou, pela primeira vez desde a publicação do PIB, uma queda de 6,8% no primeiro trimestre, comparando com o mesmo período do ano passado. Atualmente a economia do país está se recuperando com a retomada da produção em todos os setores. Entretanto, a deterioração exterior trará incerteza para a recuperação econômica de longo prazo para a China. Segundo previsões, o PIB da Alemanha entre abril e julho terá uma queda de 10%, Portugal recuará 6,8%, em 2020, e os EUA registrarão uma recessão de 42,8% no segundo trimestre. Perante as dificuldades, os riscos e as incertezas, a defensa do crescimento econômico da China também será outro tema importante nas “duas sessões”.
O ano de 2020 marca o ano decisivo para construir uma sociedade moderadamente próspera e erradicar a pobreza. Atualmente 52 distritos, 2.707 aldeias e 5,51 milhões de habitantes ainda estão vivendo em condição pobre. O Partido Comunista da China já se comprometeu ao povo chinês que ninguém pode ficar para trás na erradicação da pobreza. Quando o objetivo for cumprido neste ano, isto significa que a China realizará o objetivo de redução da pobreza da Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU 2030 com dez anos antecipados. Nas “duas sessões” deste ano, os representantes da APN e os membros da CCPPCh contribuirão com sua sabedoria para cumprir a grande causa da erradicação da pobreza.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goulart