Comentário: Políticos dos EUA devem explicar seus laboratórios de pesquisas biológicas

Fonte: CRI Published: 2020-05-15 21:52:22
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O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou recentemente na coletiva de imprensa que os EUA "estabeleceram de forma intensa laboratórios de pesquisas biológicas" nos países vizinhos da China e da Rússia, mas relutam em divulgar o conteúdo dos experimentos. Seu comportamento e propósito são suspeitos.

Segundo o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Nikolay Platonovich Patrushev, os EUA têm atualmente mais de 200 laboratórios de pesquisas biológicas no mundo. Há informações de que doenças infecciosas perigosas de larga escala apareceram em alguns locais desses laboratório.

O que esses laboratórios estadunidenses em todo o mundo estão fazendo? Que ameaça trarão à segurança global de saúde pública? Será que já causaram algum dano? Os EUA devem dar uma explicação!

Vamos primeiro olhar para o Laboratório de Fort Detrick no estado de Maryland, que é a maior base de armas bioquímicas dos EUA, sendo considerada uma “base secreta da CIA para experimentos químicos e de controle mental”. Em julho do ano passado, algumas pesquisas do laboratório foram suspensas de repente pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA por motivo de segurança nacional.

O jornal New York Times revelou que as pesquisas suspensas usaram certas toxinas definidas pelo governo estadunidense como “perigo de grave ameaça à saúde da população, animais e plantas e nocivo a produtos animais e vegetais”. Logo após o fechamento do laboratório, surgiu a “doença do cigarro eletrônico” numa comunidade do estado da Virgínia, apenas uma hora de carro do local. Os Sintomas clínicos dos pacientes eram muito parecidos com os da infecção da pneumonia do novo coronavírus.

Os EUA começaram a vender o cigarro eletrônico em 2007, porém a “doença do cigarro eletrônico” somente surgiu em agosto do ano passado. Em outubro de 2019, uma clínica dos EUA analisou amostras de tecido pulmonar dos pacientes com esta doença e acharam que eram semelhantes aos danos causados pela exposição a produtos químicos tóxicos. Isso foi coincidência ou acidente?

Quando o Centro de Controle de Doenças dos EUA enviou a ordem de reabertura ao laboratório do Fort Detrick em março, muitos internautas do país pediram a publicação da razão real do fechamento no site da Casa Branca para esclarecer se a pesquisa envolveu o novo coronavírus e se ocorreu o seu vazamento. Porém, todos os políticos norte-americanos permaneceram em silêncio nesta questão.

As pessoas estão mais preocupadas com os laboratórios fora dos EUA. Segundo a mídia, alguns laboratórios se encontram nos antigos países da União Soviética, outros, no Sudeste Asiático e na África. Os EUA nunca revelaram função, uso e índice de segurança desses laboratórios, como se não existissem.

De acordo com a USA Today, desde 2003 houve centenas de exposições acidentais humanas a microrganismos fatais em laboratórios dos EUA, que podem ter infeccionado pessoas e, através delas, levado vírus mortais às comunidades e gerado uma epidemia. Em 2003, a Geórgia aboliu a Agência de Prevenção de Epidemias e substituiu-a por um laboratório dos EUA, resultando no surto de febre hemorrágica e de antraz no país. Surtos de sarampo e difteria também se iniciaram na Ucrânia.

Os laboratórios de pesquisas biológicas dos EUA já são uma ameaça comum da humanidade. Nesta grande crise de saúde pública global, pedimos a verdade aos políticos estadunidenses!

Tradução: Florbela Gjuo

Revisão Erasto Cruz

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