Comentário: economia chinesa está se recuperando após o surto do COVID-19
115 milhões de chineses fizeram turismo dentro do país durante o feriadão do Dia Internacional do Trabalho que caiu entre os dias 1º e 5 de maio. Segundo as estatísticas publicadas pelo Ministério da Cultura e Turismo da China, mesmo com o controle da densidade de turistas, a receita do turismo doméstico destes cinco dias atingiu 47,56bilhões de yuans.
Isso demonstrou que a perspectiva de economistas internacionais é certa, que o impacto da epidemia para a economia chinesa é de curto prazo. A demanda de consumo dos chineses está impulsionando a recuperação da economia nacional.
Além do turismo, o consumo físico também está se recuperando. Por exemplo, em Wuhan, a cidade chinesa mais afetada pelo COVID-19, os valores de vendas de muitos centros comerciais já voltaram ao nível antes do surto.
A vitória da batalha contra o novo coronavírus foi o pré-requisito das viagens dos chineses durante o feriadão. Não podemos nos esquecer de que nos três meses passados, o governo chinês adotou medidas eficazes, milhares de profissionais de saúde trabalharam duro e 1,4 bilhão de chineses mostraram um espírito de união e sacrifício.
Vale ressaltar também que a maioria das empresas chinesas já recuperou suas atividades de produção. Katy L. Huberty, diretora administrativa do Departamento de Pesquisa da Morgan Stanley, disse em seu relatório recém-publicado, que os fornecedores de tecnologias estão incentivados pela taxa de crescimento da produção chinesa após a epidemia. Segundo ela, isso também reforça a crença deles de continuar sua produção na China.
A China já contribuiu com cerca de 30% do crescimento da economia mundial em muitos anos, portanto, a melhoria da economia chinesa traz mais confiança e energia às economias de outros países. Por exemplo, o mercado de ações dos EUA se recuperou surpreendentemente em abril, e parte do motivo é a esperança de que a China possa liderar a retomada da economia global.
Algumas empresas estrangeiras também estão aproveitando as experiências chinesas. O chefe-executivo do Starbucks, Kevin Johnson, disse dias atrás que a partir desta semana, os baristas das lojas nos Estados Unidos precisam medir a temperatura antes do trabalho, assim como é feito nas lojas da China.
Na sabedoria chinesa, a crise e a oportunidade andam sempre juntos. Perante este grande desafio global de saúde pública, a economia chinesa mostrou sua forte vitalidade e tenacidade. A epidemia “criou” também muitos novos pontos de crescimento econômico. A boa tendência de desenvolvimento de longo prazo da economia chinesa não mudou.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz