Comentário: Provocação de discórdias não afeta relações sino-africanas
Veya é uma estudante da Tanzânia que estuda medicina em Guangzhou há seis anos. Ela disse que, para derrotar o novo coronavírus, todas as pessoas devem se unir. “Guangzhou também é minha casa. Eu amo a cidade”, afirmou.
As palavras de Veya são uma resposta aos recentes argumentos de alguns políticos norte-americanos que provocam discórdias entre a China e a África. Eles criaram rumores de que africanos sofrem discriminações em Guangzhou. Seus objetivos são evidentes: causar disputas entre a China e a África e difamar o país com discriminação de raças.
A realidade, porém, é irrefutável. Os amigos africanos estão muito cientes de seu relacionamento com a China. O chanceler da Nigéria, Geoffrey Onyeama, esclareceu que alguns cidadãos de seu país não observaram os regulamentos de controle de epidemia em Guangzhou e algumas contas em rede social não publicaram informações corretas sobre o assunto. O funcionário do Ministério de Informação e Cultura da Nigéria, Ochuku, destacou que os vídeos publicados na internet foram editados sem respeito à realidade e todos os mal-entendidos são provenientes disso.
Como disse Ochuki, alguns políticos e veículos de imprensa dos EUA estão politizando a epidemia ao tentar enganar o público de países africanos e de outras regiões. As medidas desprezíveis serão decepcionantes. Ao conversar por telefone com o chanceler chinês, Wang Yi, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, afirmou que as ações norte-americanas não terão sucesso.
É evidente que as medidas tomadas pela governo chinês visam combater a epidemia com precisão e responsabilizar-se pela saúde de todas as pessoas na China. Sendo um lugar de alto risco de importação de COVID-19, autoridades de saúde locais de Guangzhou adotaram a medida de verificar o estado de saúde de todas as pessoas de alto risco de infecção e exigiram a quarentena em casa e em lugares determinados de 15 mil pessoas, incluindo 4.6 mil estrangeiros, tais como africanos, russos, norte-americanos e australianos, entre outros.
A solidariedade e apoio mútuo na luta contra a epidemia entre a China e a África mostra que as duas partes são bons amigos e parceiros e suas relações podem ser testadas pelo tempo.
Neste momento crítico de combate à epidemia, é melhor que a parte norte-americana deixe de lado suas procuras políticas e reforce a cooperação com outros países para combater o vírus. Caso contrário, seus esforços para proteger a saúde dos seus próprios cidadãos sofrerão fracassos.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart