China liberará mais fundo para servir melhor as pequenas empresas
A reunião executiva do Conselho de Estado da China presidida pelo premiê Li Keqiang na terça-feira decidiu dar maior peso ao financiamento inclusivo na avaliação do desempenho das instituições financeiras, e rebaixar a taxa da cobertura da provisão dos pequenos e médios bancos para impulsionar os serviços financeiros para as micro e pequenas empresas.
O governo chinês põe grande ênfase no desenvolvimento econômico em meio à expansão global da COVID-19. Li pediu repetidamente a atualização dos serviços financeiros para apoiar a economia real.
Desde o início da situação da COVID-19, o Banco Popular da China, o banco central chinês, cortou este ano o depósito compulsório três vezes, liberando 1,75 trilhão de yuans (US$ 246,7 bilhões) em liquidez para apoiar melhor os negócios menores.
"Devemos aumentar o apoio financeiro à economia real, especialmente as micro, pequenas e médias companhias, a fim de ajudá-las a superar as dificuldades", disse Li.
Na terça-feira, foi decidido que o requisito regulador para a taxa de cobertura de provisão dos pequenos e médios bancos será rebaixado em 20 pontos percentuais, para liberar mais recursos de crédito e impulsionar a capacidade de servir as micro e pequenas empresas.
Para incentivar as instituições financeiras a servir melhor as micro e pequenas empresas, a reunião decidiu elevar o peso de finanças inclusivas até pelo menos 10% na avaliação do desempenho integrado das sucursais e subsidiárias das instituições financeiras no setor bancário, a fim de incentivar mais empréstimos para as micro e pequenas empresas.
"Os departamentos financeiros devem ajustar e adaptar as polícias de apoio conforme as mudanças na situação da COVID-19 e as condições econômicas. As políticas introduzidas devem ser direcionadas e fortes", disse Li.
Para aliviar a carga aos micro, pequenos e autônomos negócios, a reunião pediu uma isenção de aluguel de três meses no primeiro semestre deste ano para essas empresas no setor de serviços que alugam propriedades estatais.
A reunião pediu que as empresas estatais, especialmente as diretamente administradas pelo governo central, e as instituições públicas como faculdades, universidades e institutos de pesquisa, tomem a liderança no fornecimento desse alívio de aluguel. Os bancos de propriedade estatal serão incentivados a estender o empréstimo de promessa a taxas concessionais aos arrendadores segundo suas necessidades.