Chefe do Executivo de Macau faz discurso sobre políticas de 2020

O chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) da China, Ho Iat Seng, fez o discurso político para o ano fiscal de 2020 na segunda-feira, com destaque no bem-estar social, criação de emprego e reforma institucional.

Ho, que assumiu o cargo em 20 de dezembro de 2019, fez seu primeiro discurso político na Assembleia Legislativa da RAEM.

Ele disse que o ano de 2020 representou o início do governo da RAEM no quinto mandato e que o país e os residentes de Macau têm novas expectativas e exigências para o governo da RAEM.

Ho prometeu implementar com firmeza a política de "um país, dois sistemas" e "povo de Macau governa Macau" com alto grau de autonomia, salvaguardar a autoridade da Constituição do país e da Lei Básica da RAEM, bem como a jurisdição geral do governo central sobre a RAEM.

Ho disse que o surto da pandemia da COVID-19 trouxe sérios desafios ao governo e à sociedade da RAEM, e o governo da RAEM deu prioridade máxima à segurança e saúde dos residentes de Macau e tomou uma série de medidas para prevenir e controlar a disseminação da doença.

Segundo o chefe do Executivo, o governo da RAEM impulsionará uma série de medidas, como reduzir impostos e taxas, implementar programas públicos e de infraestrutura e apoiar pequenas e médias empresas, para garantir o suprimento suficiente para a vida e o emprego das pessoas e estabilizar a economia.

Ele pediu ao governo da RAEM e a todos os setores da sociedade que tenham mais confiança e mantenham o foco estratégico, a fim de lidar com as dificuldades e os desafios existentes.

Uma entrevista coletiva foi realizada na sede do governo da RAEM após o discurso, quando Ho respondeu a perguntas dos jornalistas.

Nesta terça-feira ele participará de uma reunião plenária da Assembleia Legislativa para explicar o discurso de política e responder a perguntas dos membros da Assembleia Legislativa.

Os cinco secretários do governo da RAEM apresentarão suas diretrizes políticas para 2020 à Assembleia Legislativa nas próximas semanas.