Comentário: Será que alguns estadunidenses criticam a China só por não conseguirem fazer igual?
Recentemente, o New York Times publicou uma entrevista com Bruce Aylward, consultor sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nela, Aylward contou com franqueza e honestidade sua inspeção de nove dias na China sobre a epidemia e falou de algumas medidas preventivas e de controle adotadas pelo país, como quarentena em casa, isolamento de cidades e fechamento de escolas. Inesperadamente, o repórter disse no final da entrevista: "Seria tudo isso possível nos Estados Unidos?" "A China só pode fazer isso não é apenas por ser um país autoritário?"
Estas palavras receberam muitas críticas dos internautas. Alguns questionaram que os EUA nem mesmo conseguem copiar as experiências chinesas de prevenção e controle da epidemia, então, que autoridade eles têm para questionar as medidas tomadas pela China?
Essencialmente, essas palavras refletem um tipo de “autoconfiança misteriosa” de alguns norte-americanos no sistema diplomático ocidental, e ao mesmo tempo, um preconceito e ignorância para com o sistema da China.
A chamada "democracia" e "autoritarismo" é uma armadilha discursiva projetada pelos países ocidentais que tentam criar oposições binárias para suprimir as ideologias de países com sistemas diferentes do democrático ocidental. Na verdade, desde o surgimento do conceito de democracia, não existe uma fórma única. A democracia socialista com características chinesas tem o povo como centro, sendo uma democracia mais ampla, real e eficaz, que protege os interesses fundamentais do povo. Ela pode formar uma força poderosa para promover o progresso social e lidar com crises, e isso está sendo refletido na prevenção e controle da epidemia na China.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que as poderosas medidas da China não apenas protegem o povo chinês, mas também o povo do mundo, além de terem ganhado tempo para a prevenção e o controle da epidemia global. Muitos líderes nacionais acreditam que a velocidade, escala e eficiência da China em lidar com esta situação demonstram as vantagens institucionais do país.
No caso dos EUA, percebe-se muitos problemas na prevenção e controle do surto. Por exemplo: dia 5 de março, o Centro de Controle de Doenças dos EUA anunciou de repente a suspensão da publicação do número de detecção e a taxa de óbito dos casos confirmados nos EUA é quase quatro vezes maior que a média mundial. O desempenho norte-americano é confuso, e alguns estadunidenses até chegaram a confessar que "não conseguem entender".
Desde o surto, os dois partidos norte-americanos estão em uma disputa incessante sobre fundos de prevenção da epidemia. O vice-presidente estadunidense, Mike Pence, anunciou que o custo para a detecção da pneumonia do novo coronavírus deve ser coberto pelo seguro de saúde privado. As deficiências do sistema estadunidense e a natureza egoísta do capitalismo foram expostas na prevenção e controle da epidemia. Tal como disseram alguns analistas, a essência da democracia dos EUA é "1% da população domina, 1% da população goza dos benefícios".
Atualmente, mais e mais pessoas ao redor do mundo avaliam objetivamente a prevenção e o controle de epidemias realizados pela China. Por exemplo, a escritora política norte-americana Sara Flounders escreveu recentemente que as medidas antiepidêmicas da China destacam as vantagens do socialismo: “[…] quando a crise chega, a China tem a capacidade de tomar decisões que não estão sujeitas aos lucros capitalistas.” Um artigo publicado pela Australian Broadcasting Corporation pergunta: E se o Partido Comunista da China nos der uma lição no final? Bem que o repórter do New York Times poderia ler este artigo.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz