Pesquisa aponta que 75% das companhias estão confiantes sobre economia chinesa
Não importando o impacto do surto do novo coronavírus, 75% das companhias entrevistadas em uma pesquisa disseram que estão confiantes nas perspectivas para a economia chinesa e não mudarão seus planos de reinvestimento.
A Câmara de Comércio Americana no Sul da China divulgou na quinta-feira um relatório sobre a extensão das dificuldades geradas pela epidemia, depois de conduzir uma pesquisa por telefone em 399 companhias dos Estados Unidos e outras economias membros da APEC.
Cerca de 97% das companhias respondentes disseram que suas matrizes têm um bom manejo para o impacto da COVID-19 em seus negócios na China e estão prontas para fornecer qualquer assistência necessária.
As principais dificuldades informadas por essas companhias são a falta de disponibilidade de máscaras protetoras, desinfetantes e outros produtos sanitários, assim como outras dificuldades para reiniciar as operações.
Cerca de 93% das companhias acreditam que a China pode fornecer informações precisas sobre a epidemia para ajudar suas matrizes a entenderem a situação delas na China.
O departamento provincial de comércio de Guangdong abriu, em coordenação com a Câmara, uma linha direta especificamente para lidar com as dificuldades enfrentadas pelas companhias para retomar a produção.
Até 17 de fevereiro, a China emitiu mais de 1.600 certificados de força maior para proteger as companhias de danos jurídicos causados pelo surto, segundo o relatório.
"Enquanto a maioria das companhias acreditam que suas receitas em 2020 serão afetadas pelo surto, muitas estão trabalhando horas extras para compensar a produção que foi postergada pelo feriado estendido e pelo número menor de funcionários trabalhando", disse Harley Seyedin, presidente da Câmara.