Governo chinês refuta reportagens da imprensa estrangeira sobre Xinjiang
Em uma coletiva de imprensa em Urumqi, funcionários do Escritório de Informação do governo da Região Autônoma Uigur de Xinjiang responderam uma série de questões levantadas por jornalistas nesta sexta-feira (03). Ao ser questionado sobre uma recente reportagem do jornal New York Times, na qual alega que o governo regional obriga o ensino de mandarim e realiza lavagem cerebral, o vice-secretário do Comitê da Província de Kashgar do Partido Comunista da China (PCCh), Parhat Rozi, refutou as informações, classificando-as como falsas. “Os governos de todos os níveis respeitam o direito e a liberdade de todos os grupos étnicos no uso de seus idiomas falado e escrito”, enfatizou. Com relação à educação patriótica, Rozi afirmou que a reportagem utiliza do típico padrão duplo ocidental.
Já o vice-diretor do departamento regional de cultura e turismo de Xinjiang, Guli Ablem, convidou celebridades a visitarem a região, ao ser questionado sobre recentes agressivas postagens em redes sociais. “Não sei se essas celebridades já estiveram em Xinjiang, mas parece que foram levadas por notícias falsas”, explicou Ablem. Ele apelou para que se tenha consciência para distinguir entre a verdade e a mentira, bem como a defesa do princípio da justiça e da objetividade.
Com relação a uma reportagem do Irish Times, o vice-secretário do Comitê da Província de Kashgar, Parhat Rozi, salientou que o jornalista não entrevistou o Imam ou os uigures mencionados no artigo. “O repórter fabricou a notícia e as entrevistas”, disse Rozi. Ele mencionou que o governo tem promovido a Campanha Unidade Étnica e atividades entre os funcionários governamentais e diferentes cidadãos de vários grupos étnicos desde 2016. A iniciativa é comprovadamente efetiva para fortalecer a unidade étnica e impulsionar o intercâmbio e a comunicação. O vice-secretário salientou que as pessoas de todos os grupos étnicos são bem-vindas.
Edição: Diego Goularte