Comentário: inovação torna-se nova força motriz do desenvolvimento da China
Nesta sexta-feira (27) à noite, a China lançou o terceiro Longa Marcha-5, o maior foguete portador do país, do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang na Província de Hainan, sul da China. Mais de 200 tecnologias chaves foram empregadas no projeto.
Esta sexta-feira marca também o aniversário de um ano do fornecimento do serviço global pelo Sistema de Satélites de Navegação BeiDou-3 (BDS-3) da China. O país lançou 10 satélites BDS ao espaço em 2019.
A inovação científica e tecnológica se tornou uma nova força motriz do desenvolvimento qualitativo chinês.
Desde o sucesso no desenvolvimento de sementes clonadas de arroz híbrido à inauguração do Aeroporto Internacional Daxing de Beijing, do lançamento de foguete sobre o mar ao avanço conseguido no estudo sobre o problema da resistência à artemisinina, a China conseguiu em 2019 um resultado satisfatório nas áreas de ciência e tecnologia.
A revista britânica Nature colocou o pouso da sonda chinesa Chang'e-4 no lado oculto da Lua na lista das dez maiores notícias científicas de 2019. No ranking mundial do índice de inovação 2019, publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, a China subiu três posições, chegando ao 14º lugar.
Na atualidade, a China é o segundo país do mundo que mais investe em pesquisas e desenvolvimento. O país asiático incentiva empresas a serem a principal força da inovação científica e tecnológica. As empresas chinesas ocupam um peso superior a 75% no mercado de inovação em termos de investimentos, número de pesquisadores e patentes. O WeChat Pay, por exemplo, ganhou o prêmio Real Innovation Awards 2019 outorgado pela London Business School.
Também em 2019, a tecnologia 5G entrou no uso comercial na China. Apesar da ascensão do unilateralismo, o país asiático manifestou a vontade de compartilhar com o mundo seus novos resultados de pesquisa científica e tecnológica.
Segundo o plano, a China deve completar o sistema de satélites Beidou-3 no ano que vem. O sucesso do voo da Longa-Marcha 5 serve como base para uma série de futuros projetos espaciais do país, incluindo a exploração de Marte, o traslado de amostras lunares e a construção de sua própria estação espacial.
A inovação autônoma vai continuar impulsionando a China a integrar o mundo.
Tradução: Inês Zhu; Revisão: Gabriela Nascimento