Comentário: economia chinesa tem resistência e potencial
A economia chinesa enfrentou em 2019 situações complexas dentro e fora do país. O crescimento da economia mundial vem se desacelerando com o aumento das flutuações e riscos e os problemas estrutural, institucional e periódico da economia chinesa se misturam com impactos constantes.
Apesar de tudo isso, a economia do país asiático resistiu à pressão e manteve uma operação estável. Sua estrutura continua sendo otimizada, novas forças motrizes estão surgindo e o bem-estar do povo foi melhorado.
A economia chinesa tem resistência graças ao enorme mercado nacional e ao potencial da demanda interna. Um mercado único no mundo, com uma população de cerca de 1,4 bilhão de pessoas, 400 milhões das quais são de classe média com forte poder aquisitivo.
Nos primeiros três trimestres deste ano, o consumo contribuiu para 60,5% do crescimento do PIB, sendo a maior força motriz do aumento da economia nacional.
A base material e tecnológica acumulada pelo país desde a adoção da política de reforma e abertura em 1978 contribuiu também para a resistência e a flexibilidade da economia chinesa.
A China possui todas as indústrias catalogadas pela ONU, sendo capaz de fornecer ao mercado uma cadeia industrial e de fornecimento completas. Além disso, o país tem cerca de 900 milhões em mão-de-obra e 8 milhões de universitários se formam a cada ano.
A economia chinesa conseguiu manter a resistência também porque o governo chinês foca sua estabilidade com a aplicação de uma macropolítica estável e uma micropolítica flexível.
Em 2019, o governo chinês reduziu impostos cobrados de empresas para melhorar o ambiente de negócios. Nos primeiros onze meses, 12,8 milhões de pessoas conseguiram emprego.
O mercado financeiro do país mantém sua estabilidade ao longo do ano. A estrutura comercial e de investimentos apresenta uma diversificação maior e os produtos exportados vêm aumentando sua competitividade.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Erasto Santo Cruz