Comentário: é necessário conhecer bem os prejuízos provocados pela violência em Hong Kong

Ao participar da Cúpula do BRICS, o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma declaração solene sobre a situação de Hong Kong no dia 14 em Brasília. Ele disse que os crimes violentos e radicais ocorridos em Hong Kong prejudicaram gravemente o estado de direito e a ordem social, destruíram gravemente a prosperidade e a estabilidade da região e provocaram gravemente a política de “Um País, Dois Sistemas”. O líder chinês revelou a gravidade do caso à sociedade internacional.

Desde o começo dos distúrbios ocorridos em Hong Kong, algumas pessoas do Ocidente adotaram princípios duplos, reversando entre fatos e mentiras e chamando os bandidos de “lutadores democráticos”, a fim de perturbar a ordem social de Hong Kong e conter a China. Porém, os bandidos impediram o trânsito, fizeram golpes e roubos, além de terem atacado policiais e pessoas inocentes. Tudo isso já está além do âmbito de protestos pacíficos e prejudica a liberdade e democracia de Hong Kong.

O estado de direito sempre constituiu algo de que Hong Kong se orgulhava e é bem reconhecido pela comunidade internacional. Porém, os atos criminosos que já duram cinco meses prejudicaram gravemente a segurança da região. Especialmente, os atos violentos já feriram mais de cem pessoas e até levou um residente inocente à morte. Os criminosos certamente vão ser punidos.

Nos últimos cinco meses, os bandidos e forças do exterior se conluiaram para atacar os órgãos do governo central na região, sujar o emblema e a bandeira nacional, gritar pela “independência de Hong Kong”, provocando gravemente a política de “Um País, Dois Sistemas”, o que não pode ser tolerado para nenhum país soberano.

Nos últimos 22 anos, desde o retorno de Hong Kong à pátria, Hong Kong obteve resultados notáveis reconhecidos pelo mundo no quadro da política de “Um País, Dois Sistemas”. Devido aos distúrbios, a economia foi gravemente afetada. O PIB no terceiro trimestre deste ano sofreu uma queda de 3,2% em relação ao trimestre anterior. O gabinete do conselho econômico do governo da Região Administração Especial de Hong Kong revisou para baixo o crescimento, previsto para -1,3%. Trata-se de mais um crescimento negativo nos últimos 10 anos. Os residentes locais estão muito preocupados com os distúrbios e a violência que poderão destruir os resultados obtidos por várias gerações.

Embora tenha uma boa base econômica, Hong Kong também sempre enfrenta grandes desafios causados pelo reajuste da estrutura da economia mundial e fortes competições internacionais. O líder supremo analisou pela primeira vez os prejuízos provocados pela violência em Hong Kong, afirmando que parar a violência e recuperar a ordem são as tarefas mais urgentes de Hong Kong, dando um caminho e direção para estabilizar a ordem de Hong Kong.

O estado de direito e a prosperidade de Hong Kong não podem ser prejudicados e a linha de base da política de “Um País, Dois Sistemas” não pode ser tocada. Com o apoio firme do governo central da China, o lar comum de 7,5 milhões de residentes de Hong Kong poderá ser protegido e a política de “Um País, Dois Sistemas” aplicada de forma bem-sucedida.

Tradução: Li Jing

Revisão: Gabriela Nascimento