Iguarias brasileiras conquistam o paladar do público chinês em importante feira

Fonte: Xinhua Published: 2019-11-07 21:26:37
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Uma cerimônia de corte de fitas marcada por fortes aplausos oficializou na quarta-feira a abertura do pavilhão brasileiro na segunda Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês), que vai de 5 a 10 de novembro em Shanghai, no leste da China.

Os visitantes da feira foram atraídos pelos alimentos brasileiros e começaram a se dirigir ao local.

Segundo a organizadora, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o pavilhão brasileiro nesta feira exibe principalmente os alimentos e produtos de agronegócio, especialmente os alimentos prontos para comer, como pão de queijo, mel, açaí, cachaça e café, entre outros, além de realizar atividades promocionais e degustações de comidas, com o fim de "conquistar o paladar" do público chinês, pavimentando, desta maneira, o caminho para explorar o enorme mercado de consumo na China.

"O sabor é especial, pode-se sentir que o produto é natural sem aditivos artificiais, é gostoso e ao mesmo tempo não muito doce. É exatamente o que eu gostaria", disse uma visitante de sobrenome Han, proveniente da Província de Zhejiang (leste), ao provar o sorvete de açaí.

O açaí cresce apenas na Amazônia e é um produto típico brasileiro, ressaltou a fábrica.

O pão de queijo, lanche muito popular no Brasil, embarcou na feira de novo após seu grande sucesso na primeira edição da CIIE, no ano passado. Segundo o importador chinês do produto, esse alimento corresponde ao pão chinês cozido a vapor em termos de popularidade e começou a entrar no mercado já no ano passado, sendo recebido bem pelos consumidores chineses.

Sergio Segovia, presidente da Apex-Brasil, disse que a China é um mercado extremamente promissor. Segundo ele, a CIIE é uma importante vitrine para mostrar os produtos de qualidade do Brasil, que deve aproveitar bem esta ocasião, pois as empresas brasileiras podem examinar se suas estratégias são corretas.

"Eu gostaria de saber sobre o própolis do Brasil", "Eu gostaria de obter informações sobre o café brasileiro", "Eu gostaria de...". Com o passar do tempo, o número de visitantes no balcão do pavilhão crescia cada vez mais, demonstrando o grande interesse dos chineses pelos produtos brasileiros.

"Tem um sabor muito profundo, pode-se sentir o sabor de cana-de-açúcar", comentou o visitante Teng, da Província de Jiangsu, ao provar a cachaça.

Na zona de exposição de alimentos e produtos agrícolas da CIIE, há uma outra área com concentração de empresas brasileiras. Um estande que abriga diversas empresas brasileiras e com decorações de matas tropicais estava lotado com os visitantes. Lá se exibe própolis, café e lanches, além de carne bovina. Segundo a empresa coordenadora que organizou essas empresas para participar da CIIE, apesar de grande distância geográfica entre a China e o Brasil, as empresas brasileiras ainda têm vontade de vir à China para explorar o mercado chinês.

A CIIE, realizada pela primeira vez no ano passado, é a primeira exposição de nível nacional no mundo sobre importação. A edição deste ano abrange uma área de 360 mil metros quadrados, com a participação de 3.893 empresas provenientes de 155 países e regiões, além de 26 organizações internacionais.

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