Comentário: Exposição Internacional de Importação é reflexo da abertura chinesa
A cidade chinesa de Shanghai vai sediar a partir do dia 5 de novembro a 2ª Exposição Internacional de Importação da China. Sendo a primeira mostra do mundo voltada exclusivamente à importação, o evento dá o sinal de que a abertura chinesa não é uma política temporária, mas uma estratégia de longo prazo.
Desde que o país oriental começou a organizar feiras de mercadorias de importação e exportação na década de 1950 do século passado, até a exposição voltada apenas à importação, a mudança é um reflexo da restruturação que a economia chinesa está passando. A China, como um grande país responsável, tem a vontade e a capacidade de assumir suas responsabilidades. A determinação firme em salvaguardar o multilateralismo e a aplicação das medidas de abertura injetaram uma energia vigorosa à economia mundial, sobretudo nos dias de hoje, ameados pelo unilateralismo e protecionismo. As estatísticas mostram que a China manteve uma contribuição de 30% para a economia mundial por seis anos consecutivos.
No último ano, o país reduziu as tarifas alfandegárias por quatro vezes, de 9,8% em média para 7,5%. Em março, o governo aprovou o novo código de investimento estrangeiro. Em junho, foi divulgado três documentos em relação ao investimento estrangeiro, a entrada do capital estrangeiro nas zonas de livre comércio e aos setores que encorajam o investimento externo. Em agosto, foram inauguradas uma série de zonas de livre comércio nas províncias de Shandong, Jiangsu, Guangxi, Hebei, Yunnan e Heilongjiang. O país também se esforçou para melhorar o ambiente de negócios. Segundo o relatório emitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o ambiente de negócio 2020, o país saltou de 46º para 31º no ranking mundial.
Tradução: Laura
Revisão: Diego