Mercado alimentar chinês está mais aberto que antes, diz livro branco
China divulgou nesta segunda-feira um livro branco sobre a segurança alimentar, detalhando os esforços do país na promoção da questão e na expansão da cooperação internacional na área.
Apesar de uma fraca base agrícola e extrema pobreza, o Partido Comunista da China liderou uma campanha constante de trabalho árduo nos últimos 70 anos que tornou a China basicamente auto-suficiente no abastecimento alimentar, revela o documento intitulado "Segurança Alimentar na China", publicado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
Conforme o livro branco, o mercado de cereais do país está cada vez mais aberto. Em 2018, a produção e a venda das empresas de capitais estrangeiros deste setor aumentaram 14,5% e 17%, respectivamente.
Segundo o documento, as empresas de capitais estrangeiros têm uma participação mais profunda e ampla no mercado chinês de cereais, especialmente na produção de óleo vegetal comestível e processamento alimentar, entre outros aspectos. Elas já são uma importante força do desenvolvimento da produção agrícola da China.
O livro branco revela que o país cumpre rigorosamente suas promessas feitas à Organização Mundial do Comércio (OMC), cancelando as medidas não tarifárias para a importação de produtos agrícolas, diminuindo muito os impostos dos produtos cerealíferos importados e aplicando o sistema de contingente pautal para a importação de trigo, milho e arroz.
As estatísticas mostram que, em 2018, a China importou 115,55 milhões de toneladas de cereais e exportou 3,66 milhões de toneladas, aumentando 944,8% e 171,1%, respectivamente, em comparação com o ano de 1996.