Violência armada nos EUA esmagam os direitos humanos, diz artigo
A Sociedade Chinesa de Estudos dos Direitos Humanos publicou neste sábado um artigo para expor o problema de longo prazo não resolvido da violência armada nos Estados Unidos, dizendo que isso tem esmagado os direitos humanos.
Observando que diversos casos fatais de tiros em massa ocorreram recentemente nos EUA, o artigo disse que os tiroteios expuseram mais uma vez as consequências graves da proliferação de armas nos EUA, refletindo a crise profunda nos sistemas político e social dos Estados Unidos, bem como sua hipocrisia nos direitos humanos.
Os Estados Unidos tem o maior número de armas privadas no mundo. Os casos relativos às armas nos EUA resultaram em 14.717 mortos e 28.172 feridos em 2018, de acordo com o artigo.
"Os casos fatais recorrentes de tiros se tornaram uma marca dos EUA", disse.
Chamando a violência armada uma ameaça séria à vida do povo americano, o artigo apontou que o problema de longo prazo não resolvido é devido a várias razões que estão relacionadas diretamente aos sistemas especiais políticos e sociais do país.
As rígidas disposições constitucionais dos EUA se tornaram impossíveis de chegar a uma proibição abrangente de armas, observou o artigo, acrescentando que as desvantagens da política partidária americana e a resistência de grupos de interesses estão impedindo os esforços de controle de armas.
A proliferação de armas nos EUA também diz respeito ao uso excessivo de armas pela polícia dos Estados Unidos, disse o artigo.
Notando o fenômeno cada vez mais aparente da "polarização" nas políticas dos EUA, o artigo disse que a democracia dos Estados Unidos não consegue encontrar uma medida para resolver a questão de armas. Ambos o Partido Democrata e o Partido Republicano falharam em responder às demandas da realidade da sociedade americana.