Comentário: China é “ativista” na ampliação da abertura econômica

Published: 2019-07-03 18:05:47
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Logo após o anúncio de medidas importantes de abertura pelo presidente Xi Jinping na Cúpula de Osaka do G20 no Japão, a China confirmou novamente com voz firme a promessa de ampliar sua abertura no Fórum Davos de Verão, afirmando promover a abertura da indústria manufatureira, aprofundar a abertura do setor de serviços, reduzir ainda mais as tarifas aduaneiras, proteger com esforços maiores a propriedade intelectual, entre outras medidas, o que tornará o país mais aberto, transparente e previsivelmente seguro para os investimentos estrangeiros.

Ao proferir um discurso na inauguração da Reunião Anual de Novos Campeões 2019, conhecida também como Fórum Davos de Verão, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse que o país aprofundará a abertura do setor financeiro. As medidas incluem remover restrições sobre a participação acionária estrangeira em mercado de valores, contrato de futuros e seguros de vida até 2020 - um ano antes do plano previsto - diminuir as restrições aos investidores estrangeiros em telecomunicações com valor agregado e transporte e ampliar a abertura em dois sentidos do mercado de títulos. Tais medidas concretas são adotadas para implementar o compromisso de ampliar a abertura econômica feito pelo presidente Xi Jinping na Cúpula do G20 recém-terminada, demonstrando ainda que a China honra seus compromissos e é uma verdadeira “ativista”

Atualmente, nota-se uma expansão constante do protecionismo e unilateralismo e um aumento óbvio dos riscos e incertezas nas operações econômicas mundiais, que afetam a confiança dos investidores internacionais. Neste contexto, foram emitidos sinais positivos na Cúpula de Osaka do G20. Em especial a afirmação do presidente Xi Jinping de que a China ampliará seu mercado, aumentará importações, melhorará o ambiente de negócios, aplicará o tratamento igualitário e promoverá negociações econômicas e comerciais, obtendo amplo elogio da comunidade internacional. Isabelle Durant, vice-secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, comentou que tais medidas chinesas são importantes e sensatas, e através delas o mundo pode constatar a posição de abertura da China. Na opinião de Robert Kuhn, especialista dos Estados Unidos em questão da China, o anúncio de novas medidas de abertura demonstra que a China sempre transforma seus compromissos em ações concretas.

No último dia 30, a China publicou as duas listas negativas revisadas para investidores estrangeiros, facilitando o acesso deles ao mercado chinês em vários setores. No mesmo dia, o país ainda divulgou um catálogo revisado de indústrias que incentiva o investimento estrangeiro a entrar no setor manufatureiro.

Durante o encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, na Cúpula do G20, o presidente Xi Jinping disse que o compromisso de ampliação da abertura feito pela China não é um “cheque sem fundos”. Quer dizer, não importa como se transforma o cenário internacional, a China segue inabalavelmente os princípios de ampliar a abertura e concretizar benefícios recíprocos.

tradução: Shi Liang

revisão: Luciana Isabor

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe
Comentário: Destino de Assange revela a realidade da “liberdade do estilo norte-americano”
Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro