China publica relatório sobre luta contra drogas
O dia 26 de junho deste ano marca o 32° Dia Internacional do Combate às Drogas. Os trabalhos antidrogas estão ligados estreitamente com a segurança e prosperidades de um país. Portanto, não se pode ser negligente com os esforços na luta contra as drogas.
O Escritório do Comitê Nacional Antidrogas da China publicou recentemente um relatório, revelando que há cerca de 2,4 milhões de viciados em drogas até o fim do ano passado. O número registrou uma redução pela primeira vez. Isso significa que o país conseguiu grandes êxitos no combate às drogas. Entretanto, o abuso de drogas sintéticas está expandindo na China. Por outro lado, também houve um aumento no contrabando de maconha da América do Norte para a China.
De acordo com o relatório, os tipos e as estruturas do abuso de drogas sintéticas também mudaram. Entre os drogados, 1,35 milhão de pessoas abusaram do veneno de gelo, ocupando 56,1% do total.
Mianmar, uma região com tráficos de drogas mais ativos, realiza anualmente em 26 de junho uma cerimônia de destruição de drogas. Atualmente, o país ainda enfrenta uma situação rigorosa na luta contra as drogas. Nas regiões principais de cultivo de papoula, no norte de Mianmar, a área de plantio diminuiu 2,5%, mas as quantidades de drogas sintéticas apreendidas aumentaram significativamente. Segundo o relatório, em 2018, a China já apreendeu 29,6 toneladas de drogas de vários tipos no Triângulo Dourado, registrando um crescimento de 17,6%.
A América do Sul é uma das fontes mundiais de cocaína e maconha. Mais de 90% da cocaína do mundo é produzida na região, especialmente na Colômbia. Os crimes causados por drogas perturbaram seriamente a ordem social do país. Por isso, o governo colombiano tomou várias medidas para reprimir o tráfico de drogas nos últimos anos.
Os dados demonstram que 35% da cocaína produzida na América do Sul são traficadas para os EUA e 65% para a Europa. Nos últimos anos, os grupos de narcotráfico mudaram sua forma de contrabando, transportando principalmente através de pequenos aviões, lanchas rápidas e submarinos. Além disso, os traficantes também misturaram as drogas com bens comuns em transporte.
Tradução: Zhao Yan
Edição: Gabriela Netto